Candidatura de Miguel Quintas quer criar plataforma de vendas online para agências de viagens

A candidatura à presidência da APAVT de Miguel Quintas – “A APAVT É DE TODOS” anunciou hoje, em comunicado, que pretende posicionar as agências de viagens portuguesas num patamar mais competitivo para encarar o futuro que se aproxima, neste caso, ao nível das suas capacidades de presença online. Para tal irá, em conjunto com as agências associadas, desenvolver um estudo para identificar em que condições se poderá implementar a referida plataforma de vendas online.

De acordo com o programa, que tem vindo a ser anunciado desde que Miguel Quintas formalizou a candidatura, a 25 de julho, um dos pontos de ação será precisamente a promoção da venda online acessível a todas as agências de viagens associadas, através de um site nacional de vendas.

“A APAVT deve ser o garante de todas as agências de viagens que têm maior ou menor dificuldade em estar presente no mercado online, organizando, facilitando, formando, mantendo e promovendo, um website com vendas online de voos, hotelaria, pacotes, rent-a-car, cruzeiros, seguros, entre outros. Tudo isto debaixo do chapéu do Provedor do Cliente e da segurança da existência de uma agência de viagens física, obrigatoriamente associada da APAVT, a qual atenderá o seu cliente final que ‘chegou’ via esta plataforma”, sublinha Miguel Quintas.

Esta plataforma online carece de um estudo de impacto e viabilidade financeira, mas o CEO do Consolidador.com e fundador da Parcela Já acredita que “entre todos os fornecedores e agentes, seguramente o investimento será diminuto e portanto, vejo com muito bons olhos a sua implementação no que se refere ao investimento necessário”. Miguel Quintas, cujo percurso profissional passou pela área de tecnologia ligada ao setor do turismo, acrescenta que tecnologicamente a solução é viável e existem várias ferramentas no mercado que poderão suprir esta necessidade.

Para o candidato, “a venda online, isenta, unida e independente é fundamental para combater a enorme concentração dos grandes players internacionais que atualmente atuam também no nosso mercado”. Por isso, acrescenta: “Temos de assegurar que as nossas agências de viagens sejam mais competitivas amanhã”. Por outro lado, o facto de existir uma APAVT por detrás, uma agência de viagens física e um Provedor do Cliente, “trará maior segurança de compra ao cliente final. Será necessário saber comunicar isso mesmo”.