Carlos Moedas: “Aeroporto já, seja onde for, tem de avançar para bem de todos”

Desafiado pelo presidente da Associação da Hotelaria de Portugal (AHP), Bernardo Trindade, em quatro questões, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa, Carlos Moedas, não se fez rogado e deixou respostas curtas e incisivas, durante um almoço que juntou hoteleiros de Lisboa.

Relativamente ao não avanço de qualquer solução para resolver o problema aeroportuário da capital do país, Carlos Moedas, considera que o novo aeroporto tem de ser para já, “seja onde for, tem de avançar para bem de todos”, acrescentando que sente uma “grande preocupação pelo que se está a passar dentro do aeroporto, as pessoas não vão voltar a lisboa, precisamos de respostas rápidas, a responsabilidade é do Governo, mas a cidade não pode funcionar assim”.

Quanto à polémica do fecho da Avenida Liberdade, Carlos Moedas indica que “vou querer ouvir todos, uma fiscalização seria mais importante do que a redução de velocidade proposta”, lembrando que as “políticas públicas têm que ser pensadas”.

Por fim, o presidente da Câmara Municipal de Lisboa acabou por formalizar uma parceria com a AHP, pois informa que “reuniremos quando o presidente da AHP pretender. A cidade precisa de grandes hotéis. Que sejam o símbolo da nossa cidade, turismo e do nosso país”.

Relativamente ao novo Centro de Congressos para a cidade, esse é um dossier que o presidente da Câmara Municipal de Lisboa não considera prioritário. “A taxa turística tem servido para a criação de conteúdo para os hoteleiros e para a cidade. Tem que servir e tem servido para que os lisboetas se sintam bem, para que se possa limpar mais. O centro de congressos é para estudarmos e projetarmos, faremos isso juntos, mas não será em quatro anos que o faremos”.