Castelo Branco: O caminho das Artes

Castelo Branco quer afirmar-se como uma referência cultural a nível regional, nacional e internacional. Para tal irá criar uma rota que estabelecerá uma ligação pedonal atrativa entre os vários ativos culturais do concelho.

Assumindo a cultura como uma prioridade estratégica, o concelho de Castelo Branco pretende afirmar-se como uma referência a nível regional, nacional e internacional, e criar um paradigma cultural com base nos valores da urbanidade em plenitude, do trabalho e do lazer. Isso mesmo nos indica Luís Correia, presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, que recorda os investimentos feitos, nos últimos anos, em infraestruturas que valorizam aqueles que são os valores culturais do concelho. Uma vez criados estes espaços culturais, que se encontram já ao dispor da população, o autarca não hesita em afirmar que ” são uma peça essencial para aquilo que é a estratégia turística da região de Castelo Branco”.

Para levar as pessoas a quererem conhecer e explorar os ativos culturais da cidade, a Câmara Municipal pretende assim implementar a rota “O caminho das Artes”, que estabelecerá uma ligação pedonal atrativa entre os vários ativos culturais, disponibilizando informação que permita a interpretação da história urbana de Castelo Branco. Luís Correia frisa ainda que, até que esta ferramenta esteja disponível, é possível consultar toda a informação relativa aos espaços culturais existentes no site – www.cm-castelobranco.pt/munícipe/espaços-culturais/.

Ao nível Cultural são 14 espaços de referência e que devem ser visitados, podendo-se realçar o Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco que reúne antigos artefactos e os mais recentes suportes digitais e tecnológicos, levando o visitante pelas origens do Bordado, desde a sementeira do linho à tecelagem, passando pela criação do bicho-da-seda e extração da matéria-prima. Também o Centro de Cultura Contemporânea é obrigatório e aqui poderá ver a exposição “Corpo, Abstração e Linguagem na Arte Portuguesa – Obras da Secretaria de Estado da Cultura na Coleção de Serralves”, patente até 8 de abril.

Como sugestão para quem não quer perder tempo fica a Rota dos Museus, a Rota dos Portados Quinhentistas, um passeio pelo Parque Natural do Tejo Internacional ou os percursos de Turismo de Natureza (pedestres ou em BTT).

A não perder
1. Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco
2. Museu Cargaleiro
3. Museu Francisco Tavares Proença Júnior
4. Casa da Memória da Presença Judaica
5. Centro de Interpretação do Bordado de Castelo Branco
6. Museu da Seda
7. Centro de Interpretação do Jardim do Paço
8. Cine-Teatro Avenida
9. Galeria Municipal
10. Sala da Nora
11. Museu dos Têxteis
12. Museu do Canteiro
13. Centro Cultural de Alcains
14. Núcleo Etnográfico da Lousa

[new_royalslider id=”714″]