Católica Lisbon School promove gestão em Turismo com visita ao Ritz Four Seasons

A Católica Lisbon School of Business & Economics promoveu este sábado uma iniciativa que juntou vários alunos numa visita ao Hotel Ritz Four Seasons, em Lisboa. Esta visita insere-se no módulo “Produto, Serviço e Satisfação do Cliente – estudo de caso e visita ao Hotel Ritz Lisboa” do Programa de Gestão para o Turismo (PAGETUR).

Pedro Celeste

Vista como uma “componente prática” do programa, a Ambitur.pt acompanhou esta visita promovida por “um curso diferenciado”. É  assim que é descrito o PAGETUR por Pedro Celeste, ressalvando a importância destas “iniciativas. O turismo não é único e há muitos intervenientes e agentes na área”. O professor e coordenador do programa explica que o PAGETUR contempla quatro visitas também diferenciadas”. Incluídas no programa estão assim “uma visita a um enoturismo, a um alojamento local e a um hotel de excelência”.

O PAGETUR  iniciou a sua quinta edição no passado dia 15 de março e tem a duração de 65 horas. Trata-se de uma “componente teórico-prática muito relevante”, assente num plano de estudos coerente e pertinente e que termina com a “apresentação de um projeto final”, refere Pedro Celeste. Do corpo docente, destacam-se profissionais com muita experiência na área do turismo, desde “responsáveis de cadeias hoteleiras” e profissionais que “já exerceram funções ao nível de governação dentro destas matérias” a conhecedores “dentro dos seus setores de atividade” e que podem “partilhar, de uma forma holística, estratégias sobre toda a atividade”.

Quem procura este curso?

São sempre grupos muito heterogéneos que vêm de diferentes áreas: “pessoas ligadas à atividade turística” e que “pretendem melhorar e  adquirir conhecimentos”, empreendedores na área turística e que “querem desenvolver um plano de negócio” ou, então, que “chegaram recentemente ao turismo” e vêem uma oportunidade para “desenvolver projetos na sua vida profissional”.  Há outros que são “colaterais” ao turismo, como por exemplo, empresas da área da banca, telecomunicações ou de outros serviços mas que “podem beneficiar e aperfeiçoar de um conhecimento mais aprofundado sobre atividade”, considera.

O PAGETUR tem assim como finalidade a partilha de “tendências, regras e aquilo que devem ser as formas de gerir” quando se relacionam com o turismo mas também falar sobre a “economia do turismo” e as “ferramentas de gestão que podem ser aplicadas no setor”. O projeto final é realizado por cada aluno baseando-se no seu “próprio conhecimento” e nos “novos” conhecimentos adquiridos ao longo do curso. “Projetam um desafio ou uma ideia de trabalho e desenvolvem uma oportunidade que, no final, partilham com a turma”, explica Pedro Celeste. O grande propósito é “extrair o máximo possível daquilo que foram as matérias teórico-práticas” para poderem aplicar no seu caso concreto. Nas edições passadas, o responsável lembra que foram desenvolvidos vários projetos que depois “conheceram a luz do dia. Foram avaliados e criticados em sala”. Todos os projetos apresentados significam para cada participante o “primeiro contacto” e a “primeira prova no desenvolvimento de um projeto” onde “podem confrontar a sua ideia com mais pessoas”.

Sobre futuras edições, Pedro Celeste denota confiança em querer continuar com mais. “O turismo é uma atividade em crescimento e as atividades colaterais ao turismo também”, considera. No entanto, o docente lembra que este setor “é uma atividade que necessita de ser gerida de maneira mais organizada possível”. Embora tenham chegado novos agentes ao turismo que encontraram “uma boa oportunidade de trabalho e uma oportunidade de vida”, é importante perceber que o ciclo de vida positivo que Portugal, mais concretamente Lisboa e as diferentes cidades e regiões, vive hoje pode “estabilizar” ou até mesmo “decrescer”, alerta. Nesta altura, é importante que estes agentes “tenham e estejam munidos de ferramentas de gestão” e “pensamentos estratégicos” para não “debandarem quando as coisas correrem menos bem”. Nesta visão, Pedro Celeste considera que haverá uma diferença “daqueles que olham para o turismo numa perspetiva estratégica” e “aqueles que quiseram tirar maior partido em curto prazo do turismo”, remata.