Congresso AHP: Obras no Aeroporto de Lisboa em janeiro terão “efeitos marginais”

Esta foi a garantia deixada por Francisco Pita, administrador da ANA Aeroportos, indicando que “há formas de gerir estas situações. Falámos com as companhias aéreas, que tiveram a oportunidade de rever e adequar os seus planeamentos na medida do possível para mitigar os efeitos da obra, que tem de ser feita. Os efeitos serão marginais”. O responsável que participava no 31º Congresso Nacional da Hotelaria e Turismo, que decorre em Viana do Castelo, foi questionado sobre as intervenções planeadas para o Aeroporto de Lisboa e seus efeitos, mas Francisco Pita lembra que “esta é uma grande notícia, pois o Aeroporto de Lisboa vai entrar em obras o que nos vai permitir aumentar a sua capacidade”.

Relativamente a outra questão levantada pela plateia, sobre o aumento da capacidade aérea na região de Lisboa, o responsável indica que “o tempo de construção do aeroporto do Montijo tem uma estimativa de três anos, a partir do momento em que todo o processo esteja concluído. Em relação à libertação do espaço aéreo, um aeroporto é um ecossistema e há vários intervenientes neste. O aumento da capacidade área da região de Lisboa depende de alterações nesse ecossistema, depende de um novo aeroporto, de ter mais capacidade de espaço aéreo e capacidade para gerir essa nova capacidade e a componente de espaço aéreo feito pela NAV. Tem de haver o alinhamento destas condições”.