Congresso Turismo Alentejo: “A água faz a diferença no Alentejo”

Se toda a região alentejana tem uma dependência da água, também turisticamente assim o é. Para Paulo Arsénio, presidente da Câmara Municipal de Beja, “o Alqueva transformou o Alentejo do ponto de vista agrícola e turístico”, sendo que este “empreendimento de fins múltiplos” permitirá um maior “aproveitamento das condições hídricas para práticas desportivas não poluentes”.

O responsável, que abriu o II Congresso do Turismo do Alentejo, em Beja, 13 anos após a realização do primeiro, fez questão de traçar o muito que se alterou na região ao longo deste período temporal. “Ganhámos escala, com um potencial de crescimento de maior dimensão, ganhámos nome e marca, ganhámos qualidade no produto turístico – importante na competitividade entre destinos -, e ganhámos peso na economia”, considera o autarca. Para Paulo Arsénio promove-se, hoje, na região, melhor os seus produtos e tradições, pois “passámos a vender experiências em vários locais do Alentejo, em vez de noites”.

Por outro lado, o responsável também fez referência aos constrangimentos e oportunidades que se encerram no território alentejano. Para o orador, este é um território vasto, com variações bem patentes, o que obrigará a explorar várias vertentes turísticas como o turismo de cidade, rural, parques fluviais e o Alqueva e a sua envolvente.

Paulo Arsénio destacou ainda, durante a sua intervenção, o trabalho em rede que está a ser feito na região, que permite um ganho de escala e um complemento da oferta, permitindo a criação de emprego.

Por Pedro Chenrim, em Beja.

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