Conheça o programa de Miguel Quintas ao mandato 2018-2020 da APAVT

Miguel Quintas apresentou hoje, em Lisboa, as 26 medidas que constam do seu programa eleitoral para o mandato 2018-2020 da APAVT, sob o lema “A APAVT é de todos”. O candidato fez questão de salientar aos jornalistas presentes que este é um programa “que assume a coragem de enfrentar o trabalho que é preciso ser feito para tornar a APAVT uma associação nacional e representativa”. O programa estará disponível no site da candidatura entre hoje e amanhã, dia 8.

Objetivo I: A APAVT é de todos
1. Maior aproximação da APAVT às agências de viagens – para a lista de Miguel Quintas, a APAVT “não pode ser apenas a capital, Lisboa, tem de ser representativa de todas as geografias do país, e como tal vamos criar iniciativas locais onde possamos ouvir as agências de viagens, associadas e potenciais associadas”.

2. Angariação de novos associados – “Nos últimos seis anos, a APAVT cresceu pouco mais que 12 agências embora, neste mesmo período, tenham surgido mais de 1600 dos novos RNAVT’s. A relevância da associação fala pelo enorme (des)interesse na militância”.

3. Criação de Fórum de debate

4. Participação ativa nas posições/ decisões

5. Reformulação do website da APAVT – “é uma ferramenta de comunicação imprescindível que é preciso atualizar. Queremos ter um site mais moderno, mais organizado, cuja estrutura esteja mais vocacionada para as distintas atividades que as agências de viagens fazem, nomeadamente com áreas de corporate, de incoming, de eventos e de outgoing”; “iremos ainda desenvolver um estudo económico/ financeiro para implementar um canal de televisão para todos os associados – A APAVT TV”.

6. Alterações estatutárias no número de mandatos e nas eleições – “os atuais estatutos da APAVT estão em desacordo com o que acreditamos que devem ser as diretrizes de uma APAVT moderna, nomeadamente no que diz respeito ao número de mandatos do presidente e à transparência do regulamento de eleição”. Para a lista de Miguel Quintas, um “presidente da APAVT não deverá estar mais do que dois mandatos seguidos à frente da direção”.

Objetivo II: Um novo impulso ao negócio
7. Redução da taxa de IVA e aumento da rentabilidade – “é uma batalha pela qual é obrigatório batermo-nos e sobre o qual nada tem sido feito pela nossa associação. Todo o setor das agências de viagens português, em particular o incoming, sente-se incapaz de competir fiscalmente com outros mercados internacionais”.

8. Negociação de novos acordos com companhias aéreas – “as agências de viagens são responsáveis pela larga maioria das vendas das companhias de aviação em Portugal, e face à sua importância junto a estas, não se compreende o permanente tratamento discriminatório a que estão sujeitas. A APAVT tem tido até hoje uma atitude passiva e aceitante de todas as alterações impostas e nós temos a obrigação de inverter este ciclo”.

9. Renegociação com a IATA – “iremos tentar inverter a situação discriminatória e monopolista que a IATA colocou no mercado português e que a atual APAVT, infelizmente, tão levianamente subscreveu.”

10. Apoio financeiro de acesso a feiras, conferências e seminários nacionais e internacionais – incoming

11. Novas oportunidades de negócios – “o nosso programa pretende identificar novas oportunidades de negócio e potenciar as mesmas junto dos agentes de viagens. (…) Iremos agilizar junto das devidas instituições a possibilidade de certificar/ legalizar os nossos agentes para vender aqueles produtos/ serviços que possam trazer mais-valias para o nosso negócio”.

12. Transposição da diretiva comunitária e intrusão de outras entidades

13. Colaboração com o poder político – “Atualmente sente-se um alheamento total entre os interesses da nossa área de atividade e o poder político, seja nacional, seja local. Sem esta ponte de ligação será impossível fazer-nos ouvir com a equidade necessária”.

14. Posição sobre o NDC (New Distribution Capability) – “Se não forem tomadas medidas imediatas de proteção do interesse do setor, as agências de viagens poderão vir a ser atacadas novamente num ‘bypass’ das companhias aéreas. As PME’s serão as principais afetadas.”

15. Reapreciação da contribuição para o fundo de garantia – “o nosso programa pretende reavaliar a equidade da contribuição das agências de viagens para o fundo de garantia, sendo que hoje, todas contribuem com o mesmo valor independentemente da sua dimensão. Defendemos uma solução mais justa, baseada em escalões de contribuição, em que as agências que comportem mais risco deverão ser as maiores contribuidoras do Fundo de Garantia, em caso de necessidade”.

16. Mais transparência nas atividades da APAVT

Objetivo III: Valorização da profissão de agentes de viagens

17. Criação de formações presenciais e webinar’s – “Iremos preparar uma área de formação e de webinars com assuntos e temas que nos serão comunicados como necessidades pelos próprios associados. Procuraremos fazer esta formação a nível nacional.”

18. Centro de estudos e de formação para novos colaboradores – “propomo-nos criar uma mini-escola de formação «on the job» para novos colaboradores. A ação será dirigida a recém-licenciados ou a colaboradores das agências de viagens que precisem ou queiram melhorar os seus conhecimentos práticos.”

19. Criação de programa de mentoring para recém-licenciados e colaboradores de alto-potencial – “serão selecionadas pessoas que os associados sinalizam com alto potencial e nível dentro do setor, que serão posteriormente colocadas em centros de formação e entregues a mentores que sejam associados da APAVT”.

20. Desenvolvimento e promoção de estudos – “Há muito tempo que é urgente fazer um estudo sobre o impacto do IVA na competitividade das agências de viagens portuguesas, por exemplo.”

21. Jantares temáticos trimestrais – “Jantares com os associados em diversas zonas do país em que participem elementos representativos de qualquer setor de atividade”.

Objetivo IV: Potenciar as agências de viagens junto do consumidor final

22. Criação da Semana Nacional de Viagens/ Feira das Viagens – “Havendo consenso no setor, a nossa nova APAVT irá realizar uma feira anual de viagens de âmbito nacional e internacional em data a estabelecer.”

23. Atividades de marketing online e offline que promovam a compra nas agências de viagens – “Este investimento deverá ser realizado com as receitas geradas pela feira de viagens”.

24. Promoção do Provedor do Cliente

25. Participação em feiras internacionais com DMC’s e Incoming – “A nossa nova APAVT, em colaboração com as entidades que gerem os fundos comunitários para a internacionalização (Portugal 2020) tem de ser capaz de articular financiamentos à exportação às Agências de Incoming e DMC’s para garantir que o peso do investimento seja inferior ao atual e ajudá-las na sua atividade de atrair turistas para Portugal”.

26. Plataforma de vendas online para clientes finais e para todos – “A APAVT irá promover um site nacional de vendas online para todas as agências de viagens associadas” incluindo aviação, hotelaria, rent-a-car, pacotes, cruzeiros e seguros. “Para tal também chamaremos todos os fornecedores que queiram participar”.