Conselho Nacional da Indústria do Golfe esclarece sobre taxa de IVA aplicada ao setor

“Foi com algum espanto que fomos confrontados com um comentário da deputada do Bloco de Esquerda (BE), Mariana Mortágua na rubrica humorística no programa «Gente que não sabe estar» do Ricardo Araújo Pereira, sobre a taxa do IVA no golfe. Nesse programa a deputada sugere, certamente por lapso e num tom irónico, subir a taxa de IVA de 6% para 23%, pois é aplicada a taxa mínima como se de um bem essencial se tratasse”, pode ler-se no comunicado enviado pelo CNIG.

O CNIG – Conselho Nacional da Indústria do Golfe esclarece que desde 2012 é aplicada ao golfe a taxa máxima, ou seja, 23%. E que o setor do golfe luta, desde então, pela sua reversão para 6%, à semelhança do que é praticado na hotelaria.

“O turismo é a nossa indústria exportadora de referência e o golfe é certamente o produto turístico com maior notoriedade internacional (140 milhões de euros em receita direta). Desvalorizar a importância e o impacto que a indústria do golfe tem na nossa sociedade, é abandonar conscientemente um elemento crucial da estratégia turística para o desenvolvimento económico, valorização social, criação de emprego e qualidade ambiental do país. É negligenciar uma das poucas indústrias onde somos competitivos a nível mundial. E é persistir num erro histórico incompreensível e injustificável”, resume a mesma nota.