A segunda edição do estudo “Consumer travel spend priorities”, realizado pela Outpayce, revela que a demanda dos consumidores por viagens deve continuar forte nos próximos 12 meses, apesar da contínua incerteza económica.
As viagens internacionais são a aérea de despesas mais prioritária, de um conjunto de seis opções, sendo uma alta prioridade para 47% dos inquiridos, um aumento de 12% face a 2022. Estima-se que a despesa média por pessoa seja de 3.422 dólares nos próximos 12 meses, um aumento de 28% em relação ao ano passado.
38% dos inquiridos planeiam viajar mais internacionalmente do que no ano pré-pandemia, sendo que a resiliência dos consumidores parece ser maior nos EUA do que na Europa, com uma despesa média significativamente mais elevada e uma maior frequência de viagens internacionais.
Também 40% dos inquiridos pensa financiar as suas viagens internacionais através das suas poupanças, enquanto um terço planeia desviar as despesas de outras áreas do seu orçamento, mas este mesmo número quer poupar na forma como viaja, essencialmente na escolha de um quarto de hotel mais barato.
Jean-Christophe Lacour, da Outpayce, comenta que “as pessoas estão claramente dispostas a gastar as economias que podem ter acumulado durante a pandemia e a fazer sacrifícios em outras áreas para dedicar mais recursos a viagens internacionais. Mas não há espaço para complacência e as empresas de viagens que precificam os seus produtos de forma clara e na moeda local do viajante, que oferecem métodos de pagamento flexíveis e se concentram em proporcionar uma experiência de venda simples têm maior probabilidade de converter compradores potenciais em clientes que pagam”.
No ano passado, 75% dos consumidores disseram que estavam “mais propensos” a pedir um crédito para financiar as suas viagens e este número foi agora reduzido para 33%.
Além disso, os viajantes continuam a valorizar os serviços de tecnologia financeira que oferecem transparência e os ajudam a evitar taxas adicionais de câmbio quando viajam. Especificamente, 66% dos viajantes disseram que estariam mais propensos a escolher uma empresa de viagens que lhes permitisse pagar na sua própria moeda para entender melhor o custo da viagem, refletindo um aumento de 18% em comparação com o ano passado.
Por fim, 68% dos entrevistados afirmam que prestarão muita atenção às cobranças adicionais de câmbio quando viajarem.