Continental Hotels: “Há ainda muita imprevisibilidade e a procura é ainda muito residual”
Depois de alguns meses de portas fechadas, muitos hotéis já iniciaram a sua reabertura num verão diferente. A Ambitur.pt está a falar com algumas dessas unidades, que nos contam quais as expectativas que têm para os próximos meses e como está a ser feita esta abertura.
A reabertura das unidades do Continental Hotels deu-se com “poucas reservas em carteira” e apenas com o “mercado nacional” a dar sinais ao nível da ocupação. Quem o diz é Sara Marçal, administradora do Grupo Continental Hotels, que admite que, desde o dia 5 de junho, aquando da reabertura, “temos tido ocupações baixas”.
Quanto a expectativas, a responsável acredita que a “médio prazo serão de fraca ocupação”, tendo como base os registos dos últimos meses: “Apesar da abertura das ligações aéreas, há ainda muita imprevisibilidade e a procura é ainda muito residual”, vinca.
Neste quadro de incertezas, Sara Marçal aponta que a operação hoteleira está “fortemente dependente”, quer pela decisões políticas que “serão tomadas em termos de apoio às empresas”, quer pelas decisões político-sanitárias que “afetam a dimensão da procura e da retoma da confiança do consumidor” que “dependerá do controlo da propagação do vírus” e de uma “evolução positiva do quadro epidemiológico”.
Todas as unidades do Continental Hotels estão a seguir criteriosamente as recomendações da Direção-Geral da Saúde, estando equipadas com selo “Clean & Safe” atribuído pelo Turismo de Portugal, bem como o selo “IHG Clean Promise (hotéis Holiday Inn”, remata a administradora.