Convenção anual da RAVT voltará ao centro em 2017

Depois de Vila do Conde, a Convenção Anual da RAVT volta à região Centro. Em entrevista ao Ambitur.pt, Maria José Silva, CEO da rede de agências, afirma que o evento realiza-se a 15 de abril de 2017 no “centro sul, pensamos em Peniche que ainda falta”.

Segundo a responsável, a convenção deste ano “foi muito positiva” e contou com um maior número de participantes e fornecedores. “Tivemos 98% de participação da rede e também tivemos a participação de convidados fornecedores que nunca costumam estar presentes para além dos cinco sponsors”, explicou Maria José Silva. No top dos operadores mais vendidos em 2015 mantiveram-se a Soltour, Solferias, Nortravel, Soltropico, Travelplan, Marsol e Bedsonline, respetivamente. Também os destinos mais procurados se mantêm com as Caraibas a liderar o top, seguido de Cabo Verde, ilhas espanholas e sul de Espanha, Algarve e ilhas portuguesas e circuitos europa. Notou-se ainda, acrescenta a responsável, o “retomar de força nos destinos Brasil, Cuba, Tailândia, Emirados árabes e S. Tomé”.

No ano que passou, a rede alcançou os 48 milhões de euros, o que representa um crescimento de 15% em faturação”. “Aumentamos a rentabilidade, tivemos mais procura com mais pessoas a viajar pelas nossas agências e crescemos em entradas de agências”, afirmou.
RAVT conta crescer em 2016 no número de balcões

Para 2016, é objetivo da RAVT “crescer um pouco em balcões, ter um ano igual ou melhor que 2015, visto as agências de viagens estarem motivadas, com maior procura, mais confiança e as minhas aprenderam a ser positivas porque isso traz energia positiva também e contagia o cliente”. Na rede, existirão novos investimentos ao nível, por exemplos, das tecnologias.

No global para a Operação e Distribuição Turística, “o desafio está em conseguir ter «o barco a navegar em equilíbrio com a tempestade», pois esperamos um ano trabalhoso devido a estarem a ocorrer demasiadas mudanças em várias áreas, desde procedimentos, regras de segurança, de leis, mudanças de fluxos, mudanças de procura de destinos, impactos de situações de conflito político, terrorismo ou de saúde. No incoming esperamos maior procura”, explicou Maria José Silva, que conclui afirmando que as perspetivas apontam para um ano “positivo, não fabuloso ainda, mas positivo”.