#ImInLoveWithTheCoyo
Nos últimos dias, todos os caminhos no Príncipe Real vão dar ao Coyo Taco. É a verdadeira experiência da mais autêntica comida de rua mexicana – mas com um twist cool — saborosa e fresca, para momentos de partilha e diversão. Vamos espalhar o amor… e sujar as mãos?
Tudo começou em 2014 num pequeno espaço em Wynwood, o bairro dos artistas em Miami, onde uma multidão fazia fila à porta do novo restaurante mexicano da cidade, criado pelos americanos Sven Vogtland e Scott Linquist, e pelo mexicano Alan Drummond. O sucesso foi tal que cedo abriram outros espaços, em Brickell e Palm Beach. Agora, chega a vez de Lisboa se apaixonar por este conceito que quer contagiar todos — do casual foodie ao saudável, do gourmet consciente ao vegetariano.
A porta em azul eléctrico, a cor que caracteriza o restaurante, abre agora no Príncipe Real, em Lisboa. Rui Sanches, CEO do grupo Multifood, que numa viagem a Miami ficou amigo dos fundadores, agora parceiros, afirma que “o Coyo Taco tem a ver com cultura de rua. Ou seja, boa comida, boa música e um bom bar”.
Sven Vogtland acrescenta: “Não se trata apenas de comida mexicana. É todo um conceito de lifestyle.” O objetivo foi criar uma oferta de comida autêntica, despretensiosa, com um serviço rápido e um ambiente cool. Em suma, imbuir na marca o espírito de Coyoacán — a cidade onde Alan Drummond nasceu e de onde vem o nome Coyo —, o bairro mais artístico da Cidade do México, de onde Frida Kahlo é originária.
Todo es fresco
A frescura e qualidade dos ingredientes é, desde sempre, o ponto de partida do Coyo Taco. A sua filosofia “Todo es fresco“, capta a essência da comida mexicana, sendo uma montra da gastronomia das suas diferentes regiões, ao trazer-nos receitas e confecções autênticas. Mas o segredo para tanta genuinidade está nas tortillas de milho, feitas artesanalmente no restaurante ao longo do dia, para garantir frescura, com recurso a uma prensa manual; sem o uso de máquinas, elas adquirem uma textura muito mais delicada e macia. Na sua génese há uma farinha de milho especial, importada do México, a Nixtamal. Este ingrediente fulcral para tortillas verdadeiramente mexicanas, resulta de um processo de confeção dos grãos de milho secos com calcário em pó e água, que elimina a casca de milho, ou a deixa mais amolecida, dando origem a uma farinha muito mais suave depois de moída.
Coyo Margarita
Todo o espaço apela à partilha e diversão. O ambiente é informal, jovem e urbano, com 24 lugares sentados e uma cozinha aberta, onde é visível todo o processo artesanal de confeção de uma tortilla, feita de raiz. A música ambiente, com uma playlist especial, e um bar com uma janela aberta para a rua que serve cocktails, fazem qualquer um ter vontade de pedir logo um sombrero.
Fernão Gonçalves, head barman do restaurante Pesca, criou a carta para o Coyo Taco: “Traduzimos os sabores mexicanos para um paladar português. As bebidas escolhidas fazem o pairing perfeito com o menu: Nos cocktails adaptamos as best seller’s Paleta-rita, margaritas com sabores e paletas (gelados mexicanos). Trouxemos a Coyo margarita, feita sobre gelo com sal de tajin (malagueta e lima); introduzimos ainda as bebidas clássicas mexicanas, como as micheladas, as cheladas e as palomas, assim com as cervejas Pacífico, Modelo e Allende”. Há também os jarritos (sodas mexicanas com sabores) e outras bebidas sem álcool feitas no restaurante, “como é o caso da Orxata e da Água da Jamaica, ambas bastante consumidas no México, por fazer sentido estarem à mesa com sabores tão fortes”.
Are you taco to me?
Enquanto se estiver a estudar o menu, o conselho da casa é abrir o apetite com o Guacamole Coyo (acompanhado por tortilla chips) e uma margarita. Agora, sim, qualquer um estará preparado para colocar as mãos na massa — que aqui os talheres só se usam para as bowls e acompanhamentos!
De base, o difícil vai ser escolher entre as nove opções de Tacos com Tortillas de milho artesanais e sem glúten (2 unidades por dose – entre 7,5€ e 9,5€), três opções de Tortillas de trigo (2 unidades por dose – entre 12€ e 16€), nove opções de Burritos (Tortilla de trigo, arroz, esmagada de feijão, pico de gallo, queso mixto e queso crema – entre 12,50€ e 16€).
Há também nove opções de Burrito Bowls (arroz, esmagada de feijão, pico de gallo e queso crema – entre 12,50€ e 16€), bem como nove opções de Ensalada Bowls (mistura de alfaces, guacamole, sementes de abóbora, queijo, vinagreta de chipotle, pico de gallo – entre 12,50€ e 16€) e quatro opções de Quesadillas (quatro fatias de tortilla de trigo com queso mixto, pico de gallo, salsa chipotle, coentros, queijo e queso crema – entre 13€ e 16€).
Quanto ao recheio — proteínas várias e duas opções vegetarianas —, destaque para o clássico Pollo Al Carbon (frango marinado grelhado, queso mixto, pico de gallo), para o Al Pastor (porco marinado, abacaxi braseado, cebola, queijo, coentros, chipotle), para o Alambre (vazia grelhada, bacon, chiles toreados, queso mixto, pico de gallo, salsa fresca, queijo, coentros); não esquecer ainda as Carnitas de Pato (pato confitado Michoacán style, salsa serrano, cebola roxa, queijo, coentros), a Cochinita Pibil (porco assado Yucatán style, achiote, picles caseiros de cebola e habanero, queijo, coentros) e o vegetariano Hongos (huitlacoche, cogumelos de época, queijo, pico de gallo e salsa serrano).
O toque final de doçura permite duas opções: quatro unidades de Churros (polvilhados com açúcar e canela, acompanhados de cajeta e molho de chocolate, 5€) e gelados de pau, as clássicas Paletas (de chocolate, dulce de leche, mousse de lima, morango e limão, ananás e hortelã, e manga – 4,50€/cada).
Daqui em diante já sabemos que vamos encontrar os amantes de comida mexicana na “porta azul”, no número 65 da Rua D. Pedro V, ou à janela a beber uma margarita. O restaurante está aberto das 12h00 às 24h00 (até à 01h00, de quinta a sábado). Como não ficar in love with the Coyo?