CTP lamenta aumento dos impostos indiretos com OE 2017

Numa primeira análise ao Orçamento de Estado para 2017, a Confederação do Turismo Português (CTP) considera insuficientes as medidas estruturais que visam o corte de despesa do Estado, condição essencial para o crescimento económico e para uma verdadeira reforma de estado. A CTP destaca, por seu lado, pela positiva as medidas que se destinam a apoiar o crescimento e a capacitação financeira das empresas, nomeadamente, a disponibilização de verbas destinadas ao investimento e créditos financeiros, a seguros de crédito, caução, e os benefícios fiscais para reforços e aumento de capital próprio.

“É de saudar a decisão de não aplicar o Adicional ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI) aos imóveis que estejam afetos à atividade turística”, indica em comunicado. Como nota negativa, a CTP lamenta o aumento dos impostos indiretos, que irá refletir-se na procura, levando a uma retração no consumo e ao agravamento dos custos de contexto.