Num contexto em que as reservas de hotéis ainda estão globalmente muito abaixo dos níveis pré-Covid-19, assiste-se a uma verdadeira revolução nos modos de distribuição entre os diferentes players e canais de venda. Esta é uma das conclusões, partilhadas em comunicado, do mais recente White Paper “Hotel Distribution and the Pandemic: The Tourism Chessboard” promovido pela D-EDGE.
Neste último estudo, a empresa estudou a evolução do mix de distribuição online dos hotéis, a evolução do valor médio das reservas, a duração da estadia e concentrou-se também nos cancelamentos.
De acordo com os dados agora partilhados, o peso da distribuição direta (isto é, quartos vendidos através do website oficial do hotel) está a atingir níveis recorde. “O canal direto tornou-se mesmo o principal canal de vendas na Ásia (41% das vendas online dos hotéis na Ásia em 2021 são feitas através dos seus websites)”.
Entre as OTAS, a Booking.com representa a maior parte do mercado. Segundo o estudo, alguns dos grandes intervenientes, como a Expedia ou a Agoda, viram a sua quota de mercado diminuir significativamente, enquanto outros intervenientes, como a AirBnB ou as OTAs locais, pelo contrário, viram a sua quota de mercado aumentar.
De acordo com a D-EDGE, os cancelamentos continuam a representar um “enorme volume de transações (em média, mais de uma reserva em cada duas é cancelada) e sublinham a natureza ainda muito precária dos efeitos de recuperação que podem ser observados”.
Todos os resultados estão disponíveis online em nove línguas (inglês, chinês, checo, francês, alemão, italiano, japonês, português e espanhol)