Deslocações turísticas de residentes aumentaram 7%

No segundo trimestre de 2013, os residentes em Portugal efectuaram 3, 9 milhões de viagens turísticas, mais 7% que em igual período do ano anterior. De acordo com os dados disponibilizados hoje pelo INE, entre Abril e Junho de 2013, o principal motivo que levou os portugueses a fazer as malas continuou a ser a visita a familiares e & amigos (46,2% do total de viagens), no entanto, registou-se um aumento nas viagens “Profissionais ou de negócios”e nas de “Lazer, recreio ou férias”. À semelhança do que sucedeu em 2012, os residentes estão a viajar menos para o estrangeiro (-11,6%).Dos três principais motivos para viajar, as deslocações “profissionais ou de negócios” foram as que registaram um aumento homólogo mais acentuado no 2º trimestre de 2013: +18,8%; seguiram-se as viagens de “Lazer, recreio ou férias” que aumentaram 10,1% (-1,2% que em 2013) e as motivadas por “Visitas a familiares ou amigos”, com um crescimento de 2,5% (+12,4% no 1º T 2013).No total, viajaram no 2º trimestre de 2013, 8,6% dos residentes em Portugal (10,5% no mesmo trimestre de 2012). As características demográficas dos turistas revelaram que, de Abril a Junho de 2013, 53,6% dos turistas eram do sexo feminino e 31,3% tinham entre 25 e 44 anos de idade. O escalão de 65 ou mais anos representou apenas 12,8% do total, abaixo do escalão até 14 anos (15,4%).O meio de transporte predominante nas deslocações dos residentes continuou a ser o automóvel, que foi utilizado em 79,6% do total de viagens realizadas no 2º trimestre de 2013, tendo contudo reduzido ligeiramente a sua importância relativa (80,2% em igual período de 2012). A utilização do transporte aéreo manteve a mesma representatividade (7,8% do total) mas o número de deslocações por este modo aumentou 6,3% relativamente ao mesmo período de 2012. As viagens por “Outro meios”, incluindo o transporte colectivo de passageiros (ferroviário, rodoviário e marítimo) aumentaram 12,7% face ao mesmo período de 2012.Os portugueses viajam mais mas ficam por menos noites. Relativamente ao trimestre homólogo do ano anterior, as deslocações de curta duração (até 3 noites) cresceram 9,2%. Em contrapartida as deslocações de longa duração reduziram-se 1,1% face ao mesmo trimestre do ano anterior.