Ambitur quer perceber de perto como correu o negócio dos grupos hoteleiros e unidades independentes que, pós-confinamento na sequência da pandemia da Covid-19, reabriram portas e tentaram retomar a atividade, na medida do possível.
Na DHM, o regresso à “normalidade” deu-se logo a 1 de junho, com a reabertura de sete das unidades que tem sob gestão. E, segundo explicou ao Ambitur.pt Francisco Moser, managing director desta marca, o negócio acabou por correr melhor do que as expectativas iniciais, claro que com diferentes velocidades dada a diverrsificação do portfólio de hotéis. O gestor admite que, neste momento, ainda não há “números fidedignos quanto aos resultados do verão” mas “é seguro afirmar que os desvios em relação ao verão passado foram significativos”.
Para os próximos meses de setembro e outubro, Francisco Moser fala já em “sinais claros de abrandamento mas admite que a grande preocupação reside no período de novembro a março, “cujas perspetivas são muito fracas”. O managing director da DHM defende que, apesar das incertezas ainda existentes devido a eventuais novas vagas de Covid, “é fundamental que haja um discurso generalizado que transmita confiança na atividade turística em geral”. E acrescenta: “Do nosso lado, garantiremos o cumprimento rigoroso dos standards de higiene e limpeza recomendados”.
Por outro lado, embora reconheça que ainda seja cedo para poder antecipar uma primeira fase de recuperação turística, já que “as hipóteses de novas vagas e o constante abre/ fecha de corredores aéreos deixam-nos com fortes interrogações quanto ao futuro próximo”, Francisco Moser admite já que a DHM irá encerrar algumas das suas unidades nos próximos meses, apesar de ainda não ter definido quais ou quando.