Dom Carlos regista aumento de 6% na taxa de ocupação em 2017

O diretor comercial do Dom Carlos Hotéis, António Valério Painha, revelou ao ambitur.pt que as taxas de ocupação  das unidades do grupo registaram crescimentos na ordem dos 6% em 2017, face ao ano anterior, impulsionados pela venda diária de quartos, embora admita que “a taxa de ocupação não é o dado essencial”. A faturação do grupo, por sua vez, cresceu 20% em comparação com 2017.

Quanto ao futuro, António Valério Painha está convencido de que 2018 “vai ser bastante interessante, na linha do que foi o ano passado”, sublinhando que espera “que esta situação se venha a replicar em 2019”. O responsável nota, ainda, alguns sinais contrários, referindo-se a “alguma recuperação dos mercados cuja crise bastante profunda nos estava a beneficiar e que neste momento estão a inverter a situação”, nomeadamente a Tunísia, no norte de África, e também Turquia e Egipto.

“Já há alguns dados que apontam para projeções em que o Egipto e a Turquia estão a reposicionar-se e a regressar com alguma força àqueles mercados onde historicamente eram fortes e que costumavam distribuir-se por outros destinos, como era o nosso caso e o da Espanha”, acrescenta.

O que esperar em 2018
O cinquentenário Dom Carlos Hotéis está a terminar o mais recente processo de renovação das duas unidades, o Dom Carlos Park e o Dom Carlos Liberty, ambas em Lisboa. O objetivo é “manter os hotéis com uma imagem atualizada”, explica Paulo Celestino Pereira, administrador do grupo.

Atualmente, entre os principais mercados do grupo encontram-se Portugal, Brasil, França, Espanha e Itália. Embora admitam notar um aumento da procura por parte de turistas angolanos, asiáticos e de leste, sobretudo pela abertura de novas rotas.

*Notícia atualizada às 11:56 do dia 5 de janeiro de 2018