Dormidas crescem em setembro em todas as regiões

Em setembro de 2015, a hotelaria registou 1,9 milhões de hóspedes e 5,6 milhões de dormidas,  o que representa, respetivamente, um aumento de 10,7% e 6,2% face a setembro de 2014. Estas variações superam as do mês anterior (+5,2% e +2,5%), mantendo a tendência de incrementos mais expressivos no número de hóspedes que nas dormidas, tal como está patente nos resultados acumulados de janeiro a setembro (+8,5% e +6,3%). Após relativa estabilidade em agosto (+0,6%), as dormidas do mercado interno registaram um aumento de 5% em setembro, aproximando-se das variações observadas em julho e junho (+5,3% e +5,5%). A evolução dos mercados externos (+6,6% em setembro) foi também superior ao observado no mês anterior (+3,7%) e próxima da de julho (+6,9%). No período de janeiro a setembro as dormidas de residentes aumentaram 5,2% e as de não residentes 6,8%.

Os dez principais mercados emissores representaram 80,8% das dormidas de não residentes (80,9% em setembro de 2014). De salientar o aumento de 7,9% nas dormidas do mercado britânico e de 9,5% do mercado alemão. O mercado espanhol reduziu o seu peso relativo (8,8%, face a 9,3% em setembro de 2014), mas registou uma evolução positiva, ainda que pequena (+0,7%). Os EUA e a Itália apresentaram aumentos significativos, tanto em setembro (+20,2% e +18,4%), como no período acumulado dos nove primeiros meses do ano (+16,6% e +20,1%). O Brasil repetiu uma evolução negativa (-16,6% em setembro, -10,9% em agosto), enquanto nos três trimestres do ano registou um aumento de apenas 0,6%.

Em setembro deste ano, a estada média reduziu-se em 4,1% para 2,88 noites, no entanto, as dormidas aumentaram em todas as regiões, com maior intensidade nos Açores (+19,2%), no Norte (+16,3%) e no Alentejo (+11,8%). No Algarve observou-se um incremento de 3,1%, em contraste com -1,4% em agosto. Os principais destinos foram o Algarve (37,6%), Lisboa (23,1%), Norte (12,4%) e Madeira (11,7%).

A taxa líquida de ocupação-cama (59,1%) aumentou 1,7 p.p. face ao período homólogo os proveitos reforçaram a tendência crescente. Os proveitos totais da atividade dos estabelecimentos de alojamento fixaram-se em 296,8 milhões de euros e os de aposento em 217,3 milhões de euros, equivalendo a acréscimos de 14,7% e 16,9%, respetivamente. Estas variações superaram as de agosto (+10,0% e +10,8%) e também as dos três primeiros trimestres do ano (+12,5% e +14,4%).

Também o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) aumentou expressivamente (+15,1%), correspondendo a 52,1 euros. Lisboa e Algarve registaram os valores mais elevados do RevPAR (77,9 € e 56,7 €, respetivamente). Todas as regiões apresentaram acréscimos significativos deste indicador, nomeadamente o Norte (+23,0%) e os Açores (+22,1%).