O ano que passou foi, segundo os dados do “Inquérito à permanência de hóspedes na hotelaria e outros alojamentos”, revelados pelo INE, um ano em que a hotelaria nacional registou resultados “globalmente positivos”. No total, Portugal recebeu 17,3 milhões de hóspedes e 48,8 milhões de dormidas, mais 13,9% e 12,1% que em 2013, respectivamente.
A hotelaria (hotéis, hotéis-apartamentos, pousadas e quintas da Madeira, aldeamentos turísticos e apartamentos turísticos) recebeu, segundo o INE, 86,5% do total de hóspedes e 89,2% das dormidas, ou seja, 15 milhões de hóspedes (+12,6% que em 2013) e 43,5 milhões de dormidas (+11,0%). Destaque para o mercado interno que, em 2014, proporcionou 6,1 milhões de hóspedes e 12,7 milhões de dormidas, o que representa um crescimento de 13,1% e 14,1%, respectivamente. Os mercados externos foram responsáveis por 8,9 milhões de hóspedes (+12,2% que no ano anterior) e 30,8 milhões de dormidas (+9,8%).
Em 2014, a hotelaria nacional registou uma ocupação-cama de 45,2%, mais 2,6% que em 2013. Os proveitos totais fixaram-se em 2,1 mil milhões de euros (+12,9%) e os de aposento 1,5 mil milhões (+13,7%).
O Reino Unido foi o principal mercado emissor (24,2% das dormidas de não residentes) e apresentou um crescimento de 9,5%. A Alemanha e a Espanha, com quotas de 13,5% e 11,1%, apresentaram igualmente evoluções positivas (7,6% e 15,4%, respectivamente).
Cresce a oferta de alojamento local
Em 2014, o alojamento local detinha uma capacidade de 43 840 camas, distribuídas por 1 145 estabelecimentos, oferta que superou a de 2013 em 6,3% e 8,9%, respectivamente. O alojamento local recebeu 2,0 milhões de hóspedes (+23,2%), que originaram 4,3 milhões de dormidas (+20,5%).
Segundo o INE, no ano passado, a região de Lisboa e o Norte foram as que mais viram crescer o número de camas e estabelecimentos de alojamento local. O Centro foi a única região a apresentar redução. O Norte foi a região com maior oferta de estabelecimentos (25,1% do total) e de camas (24,8%). Seguiu-se o Centro (19,3% e 20,9%, respectivamente) e Lisboa (17,4% e 21,9%).