easyJet atinge números recorde em Portugal em 2023 e adiciona novas rotas para 2024
No ano fiscal de 2023, Portugal assumiu um desempenho de destaque em vários aspetos-chave no desempenho da easyJet. Nomeadamente, o mercado português demonstrou um crescimento significativo em comparação com 2022, sublinhando o desempenho robusto da companhia aérea na região. A easyJet manteve uma posição de liderança na Madeira – Funchal e Porto Santo – e garantiu o 2º lugar nos principais aeroportos do continente – Porto, Lisboa e Faro, refere a companhia aérea, em comunicado.
A easyJet atingiu números recorde em Portugal este ano, com a disponibilidade de lugares a rondar os 10,8 milhões e as reservas os 9.8 milhões. Estes são os melhores resultados de sempre, diz a low-cost, na mesma nota, e para o próximo ano perspetivam-se novos números recorde de oferta e procura, com um aumento de 4% de lugares e 6% de reservas, demonstrando a popularidade da companhia aérea e a confiança dos consumidores, reflexo do forte investimento da companhia no mercado nacional.
Além disso, em Portugal foi registado um aumento de 32% nas reservas de 2023 vs. o ano anterior e uma taxa de ocupação de mais de 90% nos voos que partem dos aeroportos portugueses, o que reflete a capacidade da companhia aérea gerir eficazmente a sua oferta e manter elevados níveis de envolvimento com os passageiros. “Esta taxa de ocupação robusta é indicativa de uma forte presença no mercado, da fidelidade dos clientes e da aposta contínua da easyJet na melhoria da experiência de passageiro”, explica no comunicado.
É também possível verificar que a quota de mercado atual da easyJet, em percentagem, é de 23% no Funchal, 38% no Porto Santo, 20% no Porto, 14% em Lisboa e 19% em Faro, diz a companhia. E adianta que a easyJet se mantém líder nos fluxos entre Portugal e Suíça, França e Reino Unido. “Isto mostra uma grande presença da companhia em Portugal, com margem para crescer ainda mais, no próximo ano”, adianta.
Novas rotas em Portugal
Como complemento ao ano que a easyJet teve em Portugal, foi decidido adicionar às 98 rotas já existentes, dois novos destinos – Porto para Menorca, com início em 25 de junho de 2024, e Funchal para Bordéus, com início em 6 de abril de 2024.
Com esta expansão para 100 rotas, a easyJet não só reforça o seu compromisso com o mercado português, como também responde à evolução das preferências dos viajantes, oferecendo maior conetividade e conveniência.
Em suma, os destaques do ano fiscal de 2023 da easyJet sublinham a sua resiliência e sucesso em Portugal, com um crescimento significativo nas principais métricas, um posicionamento estratégico nos rankings dos aeroportos e uma abordagem orientada para o futuro marcada pela introdução de novas e atraentes rotas.
Desempenho financeiro recorde no 2º semestre do ano fiscal
Em termos globais, a easyjet registou um lucro antes de impostos do ano fiscal de 2023 de 455 milhões de libras, com especial enfâse no segundo semestre do ano fiscal, apesar do ambiente operacional externo complicado. A companhia viu os seus objetivos financeiros para o exercício fiscal de 2023 serem cumpridos. E afirma que a dinâmica do negócio permite agora estabelecer novos e ambiciosos objetivos a médio prazo.
O lucro antes de impostos do ano fiscal de 2023 foi de 455 milhões de libras (melhoria anual de 633 milhões de libras). Já o lucro da easyJet Holidays aumentou 221%, gerando um lucro antes de imposto de 122 milhões de libras.
Johan Lundgren, CEO da easyJet, afirma: “O nosso desempenho recorde no verão demonstra o sucesso da nossa estratégia e que a procura da easyJet continua a ser forte, uma vez que os clientes nos escolhem pela nossa rede e valor. Temos uma perspetiva positiva para este ano, com as reservas de passagens aéreas e de férias a aumentarem de ano para ano. Sendo o mercado britânico de grande relevância para o turismo em Portugal, damos a conhecer um estudo realizado recentemente sobre os consumidores salienta que cerca de três quartos dos britânicos planeiam gastar mais nas suas férias do que no ano passado, continuando as viagens a ser a principal prioridade das despesas discricionárias das famílias. Estamos confiantes sobre o futuro e vamos aproveitar a oportunidade que temos à frente, focando-nos na disciplina de capital e impulsionando o nosso modelo low-cost para alcançar as nossas metas ambiciosas de médio prazo.”