easyJet diz que subsídio de mobilidade social levará à interrupção das duas rotas que tem para a Madeira

No seguimento da aprovação, ontem, dia 5 de fevereiro, do novo modelo de subsídio de mobilidade da Madeira, apresentado pelos deputados do PSD Madeira, a easyJet veio hoje anunciar, em comunicado, que “não conseguirá implementar as mudanças inerentes ao mesmo”.

A companhia aérea afirma, na mesma nota, que estas medidas implicam “a expulsão da easyJet de um mercado liberalizado, por uma decisão política” e que forçarão a interrupção das “duas rotas domésticas atualmente existentes entre a Madeira e o continente português (LISFNC & OPOFNC), o que terá um enorme impacto negativo tanto na vida das pessoas, como no turismo e na economia de toda a região”.

A easyJet recorda que opera rotas internacionais para a Madeira desde 2007, e presta serviços domésticos desde 2008, “com reconhecidos benefícios para os residentes da região, assegurando uma maior concorrência e disponibilidade de tarifas mais baixas para todos”.

Por isso mesmo, afirma que continuará a monitorizar esta decisão com as equipas de regulação e jurídicas.