easyJet espera um ano 2023 cada vez mais perto dos números pré-pandemia

Depois da pandemia covid-19, a easyJet conseguiu bater o recorde dos resultados de 2019, confirmando mesmo que o último trimestre do verão 2022 já apresentou níveis normais de operação.

A tendência é continuar a crescer, depois de serem adicionadas cinco novas rotas de verão em Portugal, para países como França, Itália e Reino Unido. O ano atípico permitiu à companhia aérea adquirir mais slots (horas de voo em dias específicos) à Comissão Europeia, para os aeroportos de Lisboa, Porto e Faro. Esta aquisição representa mais três milhões de lugares do que o ano passado, totalizando 11, 2 milhões.

O diretor da easyJet Portugal, José Lopes, garante que mais rotas não significam uma maior pressão nas infraestruturas, mas sim uma reposta variada, a um preço baixo. Questionado sobre o possível aumento dos custos de voos, devido à inflação e ao aumento dos combustíveis, o representante da companhia garante que a empresa está economicamente sólida e que “seria um contrassenso” aumentar os preços ao consumidor.

A easyJet tem alcançado a preferência dos viajantes, estando no 1º lugar de viagens entre Portugal e Suíça, Portugal e França, e com a pandemia cresceu o seu mercado nas rotas entre Portugal e Reino Unido, referiu ainda.

Não foram avançados valores monetários específicos de investimento, mas é garantida a expansão da empresa, que antes da pandemia contava com 350 colaboradores e ainda este ano espera chegar aos 830.

Em detalhe, a capacidade da easyJet no aeroporto de Lisboa cresceu 65% face a 2022, quase 30% no Porto e no Funchal, 15% em Faro, e o maior crescimento é na ilha de Porto Santo, um aumento de 135%, sendo que o ano anterior foi a primeira vez que a companhia viajou para lá.