Mira Amaral, Luís Aguiar-Conraria e João Duque defendem que a viabilidade económica da empresa assim o determinará e afastam qualquer “questão ideológica”.
Auscultado pelo jornal i, Mira Amaral indica que a TAP “tem um grande problema de viabilidade económica e ninguém fala nisso” e, por isso, defende após “esta injeção de capital de dinheiros públicos terá de se arranjar rapidamente um parceiro que tome conta da empresa”. O responsável acrescenta: “Não é uma questão ideológica é uma questão de cariz económico. Este dinheiro está gasto agora é preciso pensar no futuro. Isto não pode continuar a ser um sorvedouro para o contribuinte”.
Também ouvido pelo i, Luís Aguiar-Conraria afirma que “não se deveria ter metido o dinheiro que se meteu e o que se vai pôr com este acordo com a União Europeia, agora estando isso feito e já sendo um custo irreversível sou a favor que a privatizem na esperança que daqui a 10 anos, quando voltar a dar prejuízo já não seja mais para os contribuintes.
Na mesma linha, João Duque, também ao i, garante que ninguém tem dúvidas que é preciso alienar a TAP chamando a atenção que até “o próprio ministro das Infraestruturas reconhece isso. Isso é um assunto que já nem é discussão porque já se chegou à conclusão que é inviável sozinha e que é preciso arranjar um parceiro”.