eDreams: Conheça os 10 melhores locais de Portugal para se reconectar com a Natureza

Devido ao surto de Covid-19, a tendência que se verifica atualmente é uma procura cada vez maior por locais que permitam o contacto com a Natureza, ao invés de espaços fechados e que impliquem grandes concentrações de pessoas. A pensar em todos os viajantes que mal podem esperar por voltar a passear, a eDreams compilou uma lista com os 10 melhores locais em Portugal onde se podem reconectar com a natureza:

1. Parque Natural da Peneda-Gerês
O Parque Nacional da Peneda-Gerês é, sem dúvida, um dos paraísos naturais que mais vale a pena visitar este verão. Dirija-se a Norte e descubra miradouros com vistas de cortar a respiração; cascatas escondidas onde se pode refrescar – desde que a água bem fria não seja um problema –; praias fluviais com atividades aquáticas para miúdos e graúdos; pequenas aldeias perdidas na serra, e ainda inúmeros trilhos (de diversas dificuldades) para percorrer. Este é mesmo o local perfeito se quer sentir que está de férias sozinho com a Natureza, sem nunca lhe faltarem oportunidades para preencher os seus dias.

2. Passadiços do Paiva (Arouca)
Imagine uma caminhada de cerca de 8km pelo meio da natureza, na qual vai passar (em toda a segurança) por águas bravas, cascatas, praias fluviais e até uma ponte suspensa, podendo pelo caminho observar cristais de quartzo e espécies em extinção na Europa: é esta a promessa que lhe fazem os Passadiços do Paiva, em Arouca. E se quiser acrescentar uma pitada de adrenalina à sua viagem, por perto há inúmeras empresas que promovem atividades aquáticas (mais, ou menos, radicais) para toda a família. Não deixe também de aproveitar para conhecer a cidade de Arouca, ali bem perto, onde poderá apreciar o melhor da carna de raça Arouquesa (DOP) e dos doces conventuais.

3. Piodão
A pequena aldeia histórica de Piódão, no concelho de Arganil, é um dos locais mais mágicos que pode visitar em 2020. Perdida no meio da Serra do Açor, as suas vistas são imbatíveis e as tradicionais ruelas repletas de casinhas de xisto são mesmo de visita obrigatória. Outros pontos de paragem incluem: Foz d’Égua e Chão d’Égua, duas aldeias próximas (pode até fazer um trilho que o leve a ambas), bem típicas e belíssimas; a Igreja do Piódão que, branquinha, contrasta alegremente com os demais edifícios; o museu, onde pode aprender sobre artesanato e os usos e costumes da região; a praia fluvial, com uma pequena piscina no meio do rio; e ainda os vários restaurantes em que pode provar delícias locais como a chanfana e o bucho (estômago de porco recheado de arroz e carne) e finalizar com um licor de frutos vermelhos.

4. Algar de Benagil
Rumemos agora a Sul e à praia: o Algar de Benagil é um dos postais do Algarve que não pode mesmo perder. A região pode ser caracterizada pelas suas várias grutas naturais à beira-mar, mas nenhuma como esta: para além de ser imensa, possui uma abertura no topo que deixa entrar o sol e cria efeitos de luz e cores sem igual. Para lá chegar é preciso organizar uma viagem de barco ou kayak, ou em alternativa arriscar nadar – e não precisa de ser exímio: com a maré baixa, desde a praia de Benagil levará cerca de 10 minutos até lá. E já que anda por ali, pode aproveitar para fazer o Percurso dos Sete Vales Suspensos, um trilho costeiro de 6km que liga as praias da Marinha e de Vale de Centeanes e que o vai deixar de boca aberta, de tantas que são as paisagens fantásticas do litoral algarvio.

5. Alqueva
O Alentejo é mesmo o local certo para quem quer fugir de multidões. Se for até lá, não pode deixar de visitar a Barragem do Alqueva, o maior lago artificial da Europa, uma imensidão de água a perder de vista com inúmeras ilhotas “selvagens” que lhe conferem uma graça ainda maior. E porque estar no meio da Natureza não significa necessariamente não ter nada para fazer, são muitas as atividades que pode aproveitar: para além das caminhadas, que lhe permitem contacto direto com diversas espécies de fauna e flora, e das cidades e vilas em redor (Mourão, Aldeia da Luz, Monsaraz, etc.), pode ainda dedicar-se à caça e pesca, inúmeros desportos (náuticos e BTT) e, porque não, até passeios de barco, avião, helicóptero, a cavalo… ou mesmo num balão de ar quente!

6. Alto Douro Vinhateiro
A região do Alto Douro Vinhateiro é conhecida em todo o mundo pela qualidade dos seus vinhos, mas o cenário não fica atrás – se procura tranquilidade e um mundo de contrastes verdes e azuis, este é o seu destino em 2020. Há inúmeros hotéis dedicados ao enoturismo onde pode acomodar-se, e para conhecer os processos de produção do doce néctar, a vila de Pinhão é também paragem obrigatória. Não pode deixar de fazer um passeio de barco, a melhor forma de observar os socalcos e vinhas em todo o seu esplendor, e uma viagem no comboio histórico do Douro também não pode faltar. Deixe-se transportar para outra época num dos mais belos recantos portugueses.

7. Arquipélago das Berlengas
O Arquipélago das Berlengas é incontornável para quem pretende fazer turismo na Natureza em Portugal, pois nesta área protegida e reconhecida pela UNESCO, é ainda possível encontrar a flora e a fauna ainda no seu estado mais selvagem. As atrações turísticas são várias e valem bem a pena – como o Forte de São João Baptista, o Farol Duque de Bragança ou o Centro de Visitantes, onde pode aprender mais sobre a história e o habitat das espécies locais – mas a nossa recomendação é mesmo que se dedique às paisagens naturais: há vários trilhos que o levam às mais belas paisagens das ilhas, e pode ainda visitar (de barco) as suas maravilhosas grutas. Fazer mergulho também é uma opção, ou simplesmente deixar-se levar pelas lindas e cristalinas águas das muitas praias onde pode relaxar.

8. Caminhos de Santiago
É impensável que nunca tenha ouvido falar dos Caminhos de Santiago – um conjunto de rotas pela Península Ibérica que culminam em Santiago de Compostela, local de culto dos peregrinos. Mesmo que a sua motivação não seja a fé cristã, por que não aproveitar este ano mais atípico para se deixar levar num género de férias que nunca imaginou, e viajar… a pé? Os trilhos oficiais partem de vários pontos do país e permitem-lhe escolher o percurso a seguir – mais longo ou mais curto, passando pela costa, fazendo paragens estratégicas para provar maravilhas locais ou para pernoitar em determinados sítios históricos: o mais difícil vai ser mesmo escolher.

9. Ilha das Flores (Açores)
Uma visita aos Açores é absolutamente incontornável para quem quer estar bem perto da natureza: não poderíamos dizer-lhe a melhor ilha para o fazer pois todas são maravilhosas. No entanto, pensando em quem quer fugir de multidões, deixamos a recomendação para que vá a uma das que ainda é, porventura, das ilhas mais selvagens e menos visitadas do arquipélago: as Flores. No Verão, com as hortenses em flor, a paisagem é espetacular (não é à toa que a ilha se chama assim…), pelo que não pode deixar de percorrer os muitos trilhos e conhecer, de perto, os cenários no seu esplendor. As lagoas são inúmeras – como o Poço da Ribeira do Ferreiro, a Lagoa Comprida e a Lagoa Escura – e formações rochosas como o Poço do Bacalhau ou a Rocha dos Bordões vão deixá-lo de boca aberta. As encantadoras povoações da Aldeia da Cuada e da Fajãzinha vão permitir-lhe contactar mais de perto com os locais e provar a ótima gastronomia. Só não se esqueça que, ainda que quente, o tempo é instável: uma parka, uns ténis… e também um fato de banho não podem faltar na sua bagagem.

10. Pico do Arieiro (Madeira)
Também o arquipélago da Madeira nos brinda com paisagens naturais encantadoras; entre as muitas que poderíamos escolher, decidimos recomendar-lhe uma visita ao Pico Ruivo, o ponto mais alto da ilha (1861m). O trilho que liga a Achada da Teixeira ao Pico Ruivo (cerca de 6km, ida e volta) pode ser difícil, pois inclui uma subida de 300m, mas a sua beleza é incomparável. O tempo nublado é comum na zona mas, se tiver sorte, pode deparar-se com arco-íris e, lá em cima, muitas vezes sente que caminha entre as nuvens – consegue pensar em paisagens mais mágicas? Uma vez chegado ao topo, o céu azul é infinito e a tranquilidade absoluta. Não é possível estar mais perto da Natureza.