eDreams ODIGEO fecha ano fiscal de 2019 com receitas de 533 milhões de euros

A eDreams ODIGEO, companhia de viagens online europeia e uma das maiores empresas europeias de e-commerce, anunciou hoje os seus resultados para os 12 meses terminados a 31 de março de 2019.

Dana Dunne, CEO da eDreams ODIGEO, afirma que “pelo quarto ano consecutivo, a nossa empresa manteve um forte desempenho e um conjunto de resultados sólidos. Estamos orgulhosos de termos superado os objetivos para o exercício, ao mesmo tempo que continuámos a executar, com sucesso, iniciativas estratégicas que deixaram a empresa numa posição muito mais forte, que garantirá um crescimento sustentado a longo prazo. Também estamos entusiasmados por anunciar que alcançámos marcos importantes este ano, com a conclusão da transformação da nossa empresa e o lançamento do Prime, um exclusivo programa de subscrições para viagens. A combinação da nossa penetração mobile, líder de mercado, com as nossas capacidades avançadas em inteligência artificial e a oferta revolucionária do Prime, são uma plataforma ideal a partir da qual lançaremos a nossa próxima fase de crescimento.”

Panorama do Negócio
A empresa apresentou um sólido desempenho financeiro no ano fiscal de 2019, com um aumento de 5% na margem de receitas, que se deveu principalmente a um aumento de 10% da margem de receita por reserva. O EBITDA Ajustado cresceu 1%, para 119.6 milhões de euros no ano fiscal de 2019, superando os objetivos iniciais de 118 milhões de euros, com o desempenho a refletir os investimentos realizados durante o ano. De acordo com as orientações da empresa, o EBITDA Ajustado cresceu 37% no quarto trimestre do ano fiscal de 2019. Adicionalmente, continuou a diversificar com sucesso a oferta para benefício dos clientes no que diz respeito aos dispositivos móveis, que representam, em média, 39% das reservas neste período.

As Receitas de Diversificação continuam a impulsionar o crescimento, tendo aumentado 32% no ano fiscal de 2019. As Receitas de Diversificação ultrapassaram as Receitas Clássicas de Clientes e são, agora, a maior fonte de receitas. Este crescimento impressionante conseguiu mais do que compensar a redução intencional nas Receitas Clássicas de Clientes, que diminuíram para 37% da Margem de Lucro do Grupo no ano fiscal de 2019, quando representavam 45% no exercício de 2018.

Como consequência pretendida pela mudança no modelo de receitas, o rácio de diversificação de produtos e o rácio de diversificação de receitas aumentaram para 72% e 44% no ano fiscal de 2019, a partir de 25% e 27% no ano fiscal de 2015, apresentando uma progressão notável de 47 e 17 pontos percentuais, respetivamente, em apenas quatro anos. Tanto os pacotes dinâmicos como os complementos continuam a apresentar um forte crescimento da Margem de Receitas. O investimento contínuo na área mobile resultou num aumento acumulado dos downloads mobile de 43% no ano fiscal de 2019, com o setor mobile a representar agora 39% das reservas totais de voos, superando a média do setor.

No exercício de 2019, a Taxa de Alavancagem Bruta manteve-se relativamente estável com 3,7x em março de 2019, contra 3,6x em 2018, continuando a conferir-nos uma margem confortável face ao nosso rácio acordado.

O lucro líquido totalizou 9,6 milhões de euros como resultado da evolução das receitas e despesas já explicada, e nomeadamente das despesas financeiras relacionadas com o refinanciamento dos nossos títulos não subordinados de 2021, por um montante total de 28,5 milhões de euros (após impostos). As condições de preço favoráveis das novas obrigações irão permitir que a empresa reduza o cupão das mesmas em 300 pontos-base, economizando mais de 12 milhões de euros em juros anuais, resultando numa melhoria significativa da sua geração de fluxos de caixa livres.

O Lucro Líquido Ajustado, que reflete mais eficazmente o desempenho operacional real em curso da empresa, atingiu 40,2 milhões de euros, aumentando 25% face ao ano fiscal de 2018.

Análise da Atividade Por Áreas Geográficas
Os seis principais mercados (França, Espanha, Itália, Alemanha, Reino Unido e países nórdicos) atingiram 418,1 milhões de euros de margem de receitas no ano fiscal de 2019, registando um aumento de 2% face ano fiscal de 2018. Este desempenho foi impulsionado pelo investimento acelerado na mudança estratégica do modelo de receitas no ano fiscal de 2019.

A diversificação de receitas impulsiona o crescimento nos restantes mercados (referidos como “Resto dos Mercados Mundiais”), com 21% de taxa composta de crescimento anual (CAGR) ao longo dos últimos 4 anos e uma expansão de 21% no ano fiscal de 2019 face ao ano fiscal de 2018.

Atualização de Estratégias
As principais prioridades estratégicas para o ano fiscal de 2020 e os seguintes são a passagem do modelo transacional para o por subscrição e o envolvimento dos clientes em todo o percurso da sua viagem, ao mesmo tempo que desenvolverá a oferta para mobile.

A eDreams ODIGEO está empenhada em desenvolver ainda mais a estratégia de diversificação, no sentido de corresponder às necessidades dos viajantes em todas as fases da sua experiência de viagem, e está a investir fortemente na fase do pós-venda.

Irá continuar a testar e a aperfeiçoar a proposta principal do Prime, a expandir para outros produtos e serviços e a fazer lançamentos em novas áreas geográficas para se assegurar de que pode oferecer aos clientes tranquilidade quanto aos melhores preços, reduzindo simultaneamente o tempo que passam a comparar ofertas.

Previsão
A empresa prevê que o ano fiscal de 2020 venha a ser muito melhor do que o de 2019, mas que ainda não refletirá todo o seu potencial subjacente, uma vez que tem mercados importantes com menos de 12 meses no novo modelo de receitas.

No primeiro trimestre, refletindo a sazonalidade e os investimentos que fez para concluir com êxito a mudança no modelo de receitas no exercício de 2019, espera um ligeiro aumento na margem de receitas, na ordem de um dígito, redução nas reservas e sólidas taxas de crescimento do EBITDA ajustado.

A partir do segundo trimestre, espera crescimento nas Reservas, na Margem de Receitas e no EBITDA Ajustado, de acordo com os objetivos para o ano completo. Haverá variações trimestrais, devido ao cronograma das mudanças que fizemos no último ano fiscal.

Consequentemente, estabeleceu os objetivos anuais para o exercício de 2020 em:
– Aumento das Reservas entre 4% a 7% face ao ano fiscal de 2019
– Aumento da margem de receitas entre 4% a 7% face ao ano fiscal de 2019
– EBITDA ajustado na faixa dos 130 aos 134 milhões de euros