O agrupamento de agências de viagens Airmet supera ainda este ano os 501 balcões de agências associadas, num ano que os seus responsáveis consideram como desafiante, até pela introdução de novas ferramentas de suporte à comercialização e gestão. Durante a sua 20º Convenção, que decorreu em Angra do Heroísmo, Miguel Quintas, CEO, e Luís Henriques, diretor-geral, em declarações à imprensa, destacaram que o modelo de remuneração às agências de viagens que introduziram nos últimos três anos, através de rappeis diretos, proporciona um direcionamento de vendas e aumento orgânico face aos fornecedores, o que tem resultado num aumento de reservas e em ganhos de rentabilidade que permitem à rede crescer em adesões, levando-os a afirmarem que “em lazer, ninguém traz mais rentabilidade do que a Airmet”.
Sem qualquer validação de números, tendo em conta que as empresas associadas reportam diretamente com os fornecedores, os responsáveis recusam-se a validar números globais de faturação, pois seriam especulativos e não representativos da realidade da rede ou mesmo do mercado. Mas avançam que este ano houve uma grande subida das vendas, verificada na consolidação feita ao nível das vendas nos fornecedores premium e preferenciais.
Ao nível da Airmet, os responsáveis continuam a reforçar a ideia de que em breve poderão ser líderes ao nível do número de balcões de agências de viagens em Portugal. “Nunca escondemos isso, temos um crescimento avassalador nos últimos quatro anos; em 2025 seremos, como consequência temos que dar mais, serviços, qualidade e acompanhamento”, considera Luís Henriques.
Ao nível do corporate, os responsáveis efetuaram um balanço da sociedade que lançaram há uns meses com esse fim, a Airventure. No âmbito da 20ª Convenção da Airmet, em Angra do Heroísmo, houve uma reunião de sócios, 11, indicando haver o interesse de novas empresas entrarem. Neste âmbito, acreditam ser “muito competitivos no mercado corporate, a empresa ainda se pode desenvolver muito”. Destacam ainda os responsáveis que este “não é um mercado fácil, é uma empresa jovem, um mercado específico. Estamos a iniciar uma nova fase, estamos a mostrar agora que somos uma empresa credível”. Admitem também que “uma empresa que entra tem que fazer investimento, haverá uma alteração estratégica e, durante 2025, esta trará novidades, e temos alguma segurança de que irá crescer no próximo ano”. Sendo assim irá registar-se uma profissionalização da sua gestão, de acordo com Miguel Quintas.
Por Pedro Chenrim, na 20ª Convenção Airmet, em Angra do Heroísmo