Empresas de rent-a-Car faturam oito milhões no Centro anualmente

A Região Centro é um mercado com um potencial de crescimento para os próximos anos, o qual revela já uma grande importância no mercado de aluguer de veículos em regime de curta duração – rent-a-car. As 19 empresas sedeadas na Região Centro e as restantes empresas do setor de âmbito nacional que aí operam são responsáveis por uma frota que ascende a cerca de 2.500 veículos e uma faturação anual superior a 8 milhões de euros.

No que respeita à clientela, a mesma encontra-se distribuída da seguinte forma: os contratos de aluguer efetuados (veículos ligeiros de passageiros), corresponderam a 32% de clientela turística, 56% de empresas dos sectores público e privado e 12% particulares.

No que respeita aos veículos ligeiros de mercadorias, a clientela é de 93% para empresas dos sectores público e privado e 7% particulares. Por último, no que respeita os veículos pesados de mercadorias, a clientela concentrou-se em 100% nas empresas dos sectores público e privado.

Segundo a ARAC, a atividade de aluguer de automóveis sem condutor (rent-a-car) constitui um setor com grande significado para a economia portuguesa e especial para o Turismo, representando em grande parte o produto turístico nacional, pois não podemos esquecer que é o primeiro e o último produto turístico utilizado por quem nos visita”.

Também ao nível do mercado empresarial, o rent-a-car tem ganho, ou melhor dizendo recuperado importância a nível da escolha deste produto como o mais adequado às empresas.

A Fiscalidade é no entanto, e segundo a mesma fonte, “o mais importante fator que continua a colocar-nos em clara desvantagem com outros países em especial com o nosso concorrente mais direto – Espanha – Um dos pontos que importa salientar, diz respeito ao imposto sobre veículos (ISV) que onera fortemente as empresas de aluguer de automóveis sem condutor portuguesas face aos nossos vizinhos onde o rent-a-car tem uma fiscalidade adequada tendo em conta nomeadamente a importância exportadora deste setor em matéria do turismo, o que faz com que no fim do dia os veículos adquiridos pelas nossas congéneres espanholas sejam cerca de 30% mais baratos ao que acresce uma taxa de IVA significativamente mais baixa”.