Enescoord: Uma imagem mais contemporânea em 2016

Ao final de 15 anos de atividade, e reconhecendo que as empresas precisam de se renovar, os dois sócios fundadores da Enescoord, Rui Enes Gonçalves e Nuno Enes Gonçalves, decidiram alterar a imagem e a comunicação da empresa, não porque o mercado assim o exija mas sobretudo por razões de “notoriedade, desenvolvimento da nossa marca e acompanhamento das últimas tendências de mercado”, explica Nuno Enes.

Os últimos anos têm sido marcados por uma aposta no setor hoteleiro e na gestão de projetos com equipas internacionais, e o responsável não hesita em afirmar que “a nossa consultoria está ao nível dos países mais avançados”. Por esta razão, a Enescoord afirma estar em condições de acompanhar qualquer grupo nacional que pretenda internacionalizar-se ou trazer marcas internacionais para Portugal. “Estes negócios são relevantes para a nossa equipa, mas também para a economia nacional, porque evitamos a importação de serviços de engenharia, e conseguimos visibilidade”, sublinha Nuno Enes.

Para esta empresa nacional, o ideal europeu de um mercado aberto é uma realidade. “Esperamos que a estabilidade política europeia permita este passo e que os restantes membros da União Europeia reconheçam as nossas competências para uma concorrência leal”, refere. Também no Norte de África, nomeadamente em Marrocos, a empresa acredita poderem surgir oportunidades de desenvolvimento de negócios, “e nós estamos naturalmente interessados nesta região”, frisa Nuno Enes. E vai mais longe: “temos a certeza que alguns países que vêm contratar os nossos técnicos já devem ter a noção do nível de competências, mas precisamos de mais, que é a exportação dos nossos serviços e não a exportação dos nossos melhores técnicos”.

A aposta no turismo
Na condução dos negócios, a Enescoord tem apostado em desenvolver competências internas e adquirir instrumentação para medição de processos energéticos, permitindo auditorias técnicas detalhadas aos edifícios para reabilitação do património existente e dos respetivos equipamentos. O que se aplica ao setor turístico, pois existem hotéis com mais de 20 a 30 anos de operação, com os mesmos equipamentos, explica Nuno Enes, e o mesmo se passa com os equipamentos de refrigeração e ventilação das cozinhas profissionais. Nos últimos hotéis cuja gestão do projeto e obra ficou a cargo da Enescoord, a empresa inclui também a gestão das infraestruturas para os FF&E (Furniture, Fixture & Equipment) e para os OS&E (Operating Supplies & Equipment). A empresa está a gerir alguns projetos de forma global, assumindo a função de gestor global da construção, de projetista e de coordenador de fiscalização, concentrando a responsabilidade na gestão do orçamento global do empreendimento e assumindo um compromisso de realizar uma tarefa desde o início ao fim. “Esta abordagem não é tradicional no nosso mercado, mas compreendemos que é uma necessidade quando existem equipas internacionais a colaborar todas em conjunto para um projecto”, conclui Nuno Enes.