Eurostat: Dois terços dos passageiros compraram bilhetes online na UE

Os turistas da União Europeia recorrem em força ao uso da Internet para as suas viagens. Em 2014, mais de dois terços das viagens aéreas e mais de metade das viagens de comboio foram reservadas online. O alojamento também foi reservado na Internet para mais de metade das viagens, segundo revelam os dados do Eurostat, divulgados hoje. 67,4% das viagens áreas foram reservadas online e 54,8% do alojamento também foi feito através da Internet na UE.

Os turistas finlandeses estão no topo das reservas de bilhetes aéreos através da Internet (90,2%), seguindo-se a Holanda (81%). Os portugueses reservaram 64,8% das suas viagens de avião online (um pouco abaixo da média europeia), e 20,2% do alojamento online (muito abaixo da média europeia). Mas não foram os únicos e na Roménia (23%), Eslováquia (27%), República Checa (38%), Bélgica (45%) e Grécia (47) menos de metade dos bilhetes aéreos foi reservada online.

As empresas que trabalham no setor do alojamento parecem estar mais evoluídas no uso das TIC (tecnologias de informação e comunicação) do que muitos outros setores. Enquanto a possibilidade de reservar online é oferecida por 17% de todas as empresas em 2015, esta percentagem atingiu os 74% no caso da hotelaria e outros estabelecimentos de alojamento.

O aluguer de alojamento turístico foi reservado online na maioria (54,8%) das viagens de residentes da UE em 2014. Mas há diferenças grandes entre os Estados Membros, com o alojamento a ser reservado online para mais de duas em cada três viagens de residentes da Holanda (69%), França (68%) e Luxemburgo (67%), mas representando menos de 10% na Roménia (7%) e na Bulgária (9%).

Em 2015, 95% de todas as empresas da UE no setor do alojamento tinham uma página na Internet, comparado com 75% das empresas de 10 ou mais pessoas a nível da economia global. Com 74% das empresas a disponibilizarem a reserva online através do seu site, o setor do alojamento, refere o Eurostat, encontrava-se significativamente mais evoluído do que a economia global (17%) na UE.