Falta de residências no Algarve já foi abordado na AMAL

Sendo uma realidade a falta de recursos humanos no Algarve, a outra é que também não há residências para aqueles que se queiram deslocar de outros pontos do país para trabalhar. De acordo com José Carlos Martins Rolo, presidente da Câmara Municipal de albufeira, “no Algarve está esgotada a utilização dos recursos humanos, mas também não há residências para trabalhadores de outros pontos do país”, acrescentando o responsável que “este é assunto já debatido no seio da AMAL – Associação dos Municípios do Algarve”, inclusivé.

O responsável fez parte da abertura do XIV Congresso Nacional da ADHP (Associação dos Diretores de Hotéis de Portugal), que decorre em Albufeira, e que tem como tema “O turismo de pessoas para pessoas”. O responsável relembrou ainda que “Albufeira, é um concelho que tem 40 mil residentes permanentes, contando regularmente com 70 mil pessoas, numa altura de menor procura turística, mas que atinge mais de 400 mil pessoas, em agosto”.

O presidente da edilidade aproveitou a oportunidade para enfatizar que Albufeira representa 37% do total regional, ao nível da atividade turística, com 44% da capacidade de alojamento e 46% das dormidas, sendo que ao nível da capacidade de alojamento ao nível nacional atinge os 16%.

José Carlos Martins Rolo acrescentou ainda à sua intervenção que só se poderá evoluir “com a criação de condições e agilização de procedimentos, onde o Estado tem muita responsabilidade, para que possam ser facilitados os investimentos e não se criem constrangimentos a toda a atividade que se pretende ágil”.