GEA: Newblue destrona Soltour como líder para as Caraíbas e bate Jolidey

A compra de produto aos 10 maiores operadores turísticos por parte do agrupamento de agências de viagens GEA este ano reflete-se, de acordo com dados a outubro, num crescimento de 14,4% face a 2019, com um total de 73,7 milhões de euros. Este montante resulta do produto adquirido dentro dos acordos comerciais que a GEA detém e não invalida outro tipo de compras dos seus associados aos mesmos fornecedores.

Top 10 operadores de vendas globais:

  1. Solférias
  2. Newblue
  3. Soltour
  4. SmyTravel
  5. Jolidey
  6. Soltrópico
  7. Nortravel
  8. Viagens Tempo
  9. Viajar Tours
  10. Sonhando

Numa curta análise a estes dados, Pedro Gordon, diretor-geral da GEA, durante a Convenção do agrupamento, que teve lugar este fim-de-semana, em Coimbra, refere que “surgiu um novo player nos destinos da Soltour que é a Newblue, que rompe com muita força e torna-se líder no produto Caraíbas para a GEA”. Por outro lado, numa análise ao Top 10 de fornecedores de operadores turísticos de 2022 verifica-se que a Solférias se destaca pois “contou com produtos que correram muito bem, como é o Senegal e Egito. A Solférias também é um dos operadores que não tem reduzido produto e o tem incrementado, comparativamente com 2019. A Solférias tem trabalhado bem e tem adicionado produtos que não havia no mercado, assim como muito produto para Cabo Verde”.

“temos de ter em conta que os operadores turísticos reduziram risco e emagreceram em termos de faturação para o grupo GEA, caso da Soltrópico e Viajar Tours; outros operadores como a Solférias e a Newblue não fizeram isso.

Continuando, Pedro Gordon indica que “temos de ter em conta que os operadores turísticos reduziram risco e emagreceram em termos de faturação para o grupo GEA, caso da Soltrópico e Viajar Tours; outros operadores como a Solférias e a Newblue não fizeram isso. No caso da Nortravel, o que se coloca é que o seu principal produto ainda não foi ativado depois da pandemia, como é o caso dos Circuitos que representavam 30% das suas vendas na GEA”. Sintetizando, indica o responsável que se regista um crescimento notório na faturação por viagem, mas não existe um crescimento simétrico ao nível de novos passageiros, tendo por essa via aumentado a rentabilidade por passageiro. “A venda unitária foi claramente superior a 2019. Detetamos que se tem vendido com margens dignas e corretas, muito razoáveis”, conclui o responsável.

Por Pedro Chenrim, em Coimbra, na Convenção da GEA.