GeoStar promove primeira peregrinação à Terra Santa para pessoas com mobilidade reduzida

A primeira peregrinação da GeoStar à Terra Santa destinada a pessoas com mobilidade reduzida vai realizar-se durante o próximo ano, em data a anunciar, adiantou Luís Albuquerque, gestor do departamento de Turismo Religioso e Cultural da zona Sul, que falava com a imprensa à margem de um almoço de Natal, que decorreu no Jupiter Lisboa Hotel, promovido pela agência de viagens. Atualmente, Israel concentra 60% dos grupos que viajam pela GeoStar.

A viagem, que surge na sequência de alguns pedidos da igreja, “acreditamos nós [GeoStar] que possa ser mais do que uma”, sublinhou Luís Albuquerque. O responsável disse ainda estar em articulação com os fornecedores em Israel, por forma a garantir quer a segurança dos peregrinos como a acessibilidade aos principais pontos turísticos.

Luís Albuquerque considerou “prematuro” falar-se de alternativas a Israel, alertando que estão atentos ao “desenrolar das coisas” para que não descambe numa situação parecida à vivida em 2006, em que a agência se viu forçada a converter viagens.

“Estamos à espera de um aumento”

De acordo com o profissional, a estratégia da GeoStar em 2018 vai passar por apostar em destinos como a Grécia, Turquia, Terra Santa, Itália e um pouco por toda a Europa Central, os que mais têm apelado aos peregrinos portugueses ultimamente. Além disso, e tendo em conta os bons resultados do turismo, acrescentou: “Estamos à espera de um aumento”.

Segundo Luís Albuquerque, outras das novidades prende-se com o relançamento das viagens para a Turquia a um preço mais acessível, dada a proximidade com a Síria. “Temos já quatro ou cinco paróquias que nos pediram e outras que nós fomos os primeiros motivadores”, adiantou o responsável.

Na ocasião, o gestor fez um balanço “positivo” das operações da GeoStar em 2017, referindo que “foi um ano muito forte” para os países do Norte e do Centro da Europa. Ainda que ligeiramente acima, a agência de viagens registou um aumento de 2 a 3% do número de clientes face a 2016. Além disso, “se em 2016 tivemos mais ou menos 34 a 35 pessoas por grupo, este ano chegámos às 38, 39 pessoas”, sendo que também o preço médio de venda  subiu dos cerca de 1100 euros para os 1200 euros.

Por outro lado, o decréscimo do número de viagens em autocarro tem vindo a acentuar-se, enquanto que as deslocações diretas de avião, de curta duração, não param de subir. Os dados da GeoStar indicam também que a proporção de clientes que procuram destinos caros ou de longa distância tem diminuído, embora Luís Albuquerque considere existir potencial para 2018, sobretudo em países asiáticos.