Governo angolano privatiza o que resta da empresa que geria pequenos hotéis em Luanda

O Governo angolano aprovou a privatização da Emprotel – Luanda, empresa pública criada em 1978 para gerir pequenas unidades hoteleiras que funcionavam na capital, logo após o fim do período colonial português. A informação consta de um despacho do Ministério da Economia e a privatização deverá envolver os últimos ativos daquela empresa, após a venda das principais unidades que eram geridas pela Emprotel – Luanda, indica a Lusa.

Aquela empresa de hotelaria, restaurantes e similares da província de Luanda, criada por decreto executivo de 22 de dezembro de 1978, foi responsável por gerir os pequenos hotéis, restaurantes e similares existentes na capital angolana, modelo que foi recriado logo depois em outras províncias.

De acordo com dados oficiais recolhidos pela agência Lusa junto do Governo angolano, as pensões Invicta e Madrid e o hotel Safari, que após a independência passaram para gestão da Emprotel, foram privatizadas em 1997.

Para a privatização do que resta daquela empresa foi nomeada este mês uma comissão de negociação, liderada por Joana Palhares, integrando ainda um representante do Ministério da Hotelaria e Turismo e da própria Emprotel.