Governo investe um milhão de euros em ações especiais de promoção do Algarve e Madeira

De modo a antecipar os efeitos do Brexit na atividade turística do Algarve e da Madeira, e também para acelerar a reposição da capacidade aérea perdida com as falências da Monarch, Air Berlin e Niki, que tiveram um impacto relevante na redução da capacidade aérea destas duas regiões, o Governo aprovou um plano de combate à sazonalidade turística nas regiões dos Algarve e da Madeira para o Inverno de 2018/2019, que assenta na promoção destes destinos em países considerados prioritários.

Este plano tem como objetivo aumentar a atratividade destes destinos na chamada época baixa, aumentar as vendas, melhorar as taxas de ocupação e potenciar as ligações aéreas internacionais destes destinos entre outubro de 2018 e março de 2019, refere uma nota da Secretaria de Estado do Turismo.

Foram identificados mercados considerados estratégicos para fazer essa promoção, alguns com grande volume de procura e outros com potencial de crescimento. No Algarve, foram eleitos como mercados-alvo o Reino Unido, a Alemanha, Holanda, Escandinávia, Irlanda, Espanha, Bélgica, Luxemburgo e França. No caso da Madeira, foram definidos o Reino Unido, Alemanha, França, Holanda, Escandinávia, Polónia, Suíça, EUA, Brasil e Rússia.

As ações de promoção e marketing serão desenvolvidas com um total de 53 entidades, entre as quais companhias aéreas, operadores turísticos e também agências de viagens online mais relevantes dos respetivos mercados. Os planos serão apoiados pelo Turismo de Portugal, em articulação com as respetivas Agências Regionais de Promoção Turística. O apoio global a estes dois planos de combate à sazonalidade ascende a um milhão de euros.

O objetivo deste plano assenta no reforço da atividade turística nestas duas regiões nos meses de Inverno, promovendo o alargamento do Turismo a todo o ano, em linha com as prioridades do Governo. Na Estratégia Turismo 2027 elegeu-se como meta reduzir o índice de sazonalidade para 33,5%. Este índice, que em 2015 era de 38,7%, baixou para 36,5% em 2017. Este tipo de ações é fundamental para manter esta trajetória descendente.