Governo lança linhas de crédito para apoio à revitalização dos setores do comércio e do turismo em Albufeira

O Ministério da Economia, através da Secretaria de Estado do Comércio e da Secretaria de Estado do Turismo, em articulação com o IAPMEI e com o Turismo de Portugal, vai lançar duas Linhas de Crédito para apoiar a revitalização dos setores do Comércio e Turismo no concelho de Albufeira, com montantes globais de 3,5 milhões de euros e 4 milhões de euros, respetivamente.

No dia 1 de novembro de 2015, o município de Albufeira foi atingido por condições meteorológicas adversas, que provocaram danos significativos em instalações de atividades económicas, infraestruturas e outros bens ou equipamentos. Estas linhas pretendem ajudar a minimizar os danos e repor as condições necessárias para o exercício das diversas atividades do Comércio e Turismo. A inha de crédito para apoio à revitalização do setor do comércio compreende um montante global de 3,5 milhões de euros e destina-se a Micro, Pequenas e Médias empresas e empresários em nome
individual inscritos no regime simplificado de IRS. Já a Linha de crédito para apoio à revitalização do setor do turismo terá um montante global da linha de 4 milhões de euros, dos quais 3 milhões são alocados pelo Turismo de Portugal. Também destinada a Micro, Pequenas e Médias empresas e empresários em nome individual inscritos no regime simplificado de IRS, esta linha de crédito considerada elegíveis operações destinadas ao financiamento de investimentos em obras e substituição de equipamentos resultantes dos estragos provocados pelo temporal, validados pela Câmara Municipal, e de fundo de maneio, com o limite de 20% do valor do investimento em capital fixo. O montante máximo de financiamento por empresa é de 250.000€, sendo 75% assegurado pelo Turismo de Portugal e 25% pelo Banco, com o limite máximo do valor dos danos correspondentes aos estragos provocados pelo temporal, quantificados em relatório validado pela Câmara Municipal, deduzido de eventuais recebimentos de indemnizações pagas por seguradoras, acrescido de até 20% para fundo de maneio.As operações têm um prazo máximo de 10 anos, com carência de capital máxima de 3.