Grupo GEA regista crescimento nas vendas em 2017 e espera consolidar resultados

Em 2017, o grupo GEA registou um crescimento nas vendas, resultado que em muito “se deve ao incremento nas reservas antecipadas”, explicou Pedro Gordon, diretor geral do Grupo GEA de Portugal, em declarações ao Ambitur.pt. O responsável sublinhou que, em 2017, o grupo registou um aumento no número de agências associadas, tendo obtido um crescimento no segmento de leisure de 19%.

“No último ano tivemos um crescimento interessante, não tanto em termos do número de balcões, mas sim em agências associadas”, realçou Pedro Gordon, acrescentando que este ano, o grupo de agências de viagens independentes “quer consolidar resultados e manter o incremento das vendas do ano anterior”.

Além do leisure, sobressaíram nas vendas de 2017 o segmento da aviação e o de reservas hoteleiras, com destaque ainda para um crescimento notado na área de corporate.

Quanto aos destinos mais procurados, uma vez mais evidenciam-se os locais mais tradicionais, sendo que o responsável destacou as ilhas Baleares e Canárias, e ainda, Tunísia, que tem vindo a recuperar nos últimos anos.

Desafios: do aeroporto de Lisboa ao novo regulamento de dados
Questionado sobre os desafios que pesam sobre este novo ano, Pedro Gordon falou da “saturação do aeroporto de Lisboa, que limita o crescimento das operações turísticas”. “Não há hipóteses de reforçar as operações devido à falta de slots. É uma necessidade, não podemos estar limitados na capacidade aeroportuária, que impossibilita também o crescimento do turismo em Portugal”, sintetizou o responsável, realçando que se o país quer crescer em termos de operação turística “terá que haver uma alternativa”.

Em declarações ao Ambitur.pt, à margem da segunda sessão de esclarecimento para associados do grupo Gea sobre o novo regulamento da proteção de dados, Pedro Gordon falou ainda da importância de sensibilizar os agentes de viagens face à nova legislação. “Queremos que as agências de viagens estejam sensíveis face aos comportamentos a adoptar”, referiu o responsável acrescentando que com o novo regulamento, que passa a ser obrigatório a 25 de maio, as agências “terão que ter mais atenção à forma de tratar dados” de forma a evitar coimas.