Hands to Discover mostra Portugal através de uma “montra acessível”

Permitir que a comunidade surda tenha acesso a direitos universais como viajar, desfrutar do património, da cultura e do lazer, que não podem ser limitados por falta de condições de acessibilidade nos espaços físicos, na informação ou comunicação, é a grande missão da CTILG através da sua inovadora plataforma Hands to Discover. A empresa nasceu em 2005, desenvolvendo a sua atividade na área da tradução, investigação, divulgação e desenvolvimento de materiais que se relacionem com a língua gestual e a comunidade surda. E, em 2013, foi distinguida com o Diploma de Mérito – Acessibilidade e Mobilidade para Todos, tendo sido reconhecida como uma das 50 melhores “boas práticas” na promoção da acessibilidade universal em Portugal.

A experiência no terreno a CTILG a investir na Hands to Discover já que, sublinha Ana Bela Balthazar, sócia-gerente da empresa, “todas as pessoas, independentemente da idade ou do grau de (in)capacidade, devem poder participar em experiências turísticas de igual forma”. A plataforma permite assim aceder à cultura, história, património e gastronomia nacionais, estando disponível para já em três línguas (Português, Francês e Inglês) e privilegiando a parte visual, o movimento e a iconicidade. No fundo, a Hands to Discover trabalha para tornar a planificação da viagem, as informações dos locais, o agendamento de visitas ou a escolha de pontos de interesse numa “situação perfeitamente autónoma e integrada como qualquer outro cidadão que viaje pelo mundo”, frisa a responsável.

Atualmente, a CTILG está a desenvolver parcerias na área da hotelaria, restauração e turismo em geral e continua ativamente à procura de novos parceiros. Entre 1 e 2 de julho estará na Open House 2017, no Porto.

De 2 a 4 de novembro estaremos presentes da Normedica/ Ajutec na Exponor com um Stand e como dinamizadores de Workshops relativos a Turismo Acessível.