1,5 milhões de hóspedes e 4,0 milhões de dormidas é o saldo das estadias do mês de março deste ano, nos estabelecimentos hoteleiros e similares nacionais. A variação é positiva face ao mesmo mês de 2017 correspondendo +11,6% e +10,3%.
No acumulado do primeiro trimestre do ano, os hóspedes aumentaram 7,7% (3,6 milhões) e as dormidas 7,6% (9,4 milhões).
Segundo os dados apresentados hoje pelo Instituto Nacional de Estatísticas as dormidas do mercado interno evidenciaram-se, no mês de março deste ano, com um crescimento de 16,3% (após +7,9% em fevereiro) e as dos mercados externos (72,6% do total) registaram um crescimento de 8,2% (+5,5% no mês anterior).
A estada média (2,64 noites) reduziu-se 1,1% (+4,7% no caso dos residentes e -3,2% nos não residentes). A taxa líquida de ocupação-cama (43,0%) aumentou 2,8 p.p.
Os aumentos acrescidos nas dormidas refletiram-se, naturalmente, nos proveitos, os quais, no total, apresentaram um crescimento de 17,5% (+10,9% em fevereiro) e atingiram 220,5 milhões de euros evidencia o INE. Os proveitos de aposento aumentaram 21,1% (+11,5% em fevereiro) e ascenderam a 157,2 milhões de euros. De acordo com os dados do INE “estes resultados foram influenciados pelo efeito de calendário do período da Páscoa, com impacto no final de março”.
Entre as várias regiões, destacaram-se os aumentos de proveitos no Norte (+27,8% nos proveitos totais e +30,9% nos de aposento), Alentejo (+26,2% e +31,3%, respetivamente) e Centro (+26,4% e +24,1%, pela mesma ordem).
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) foi 37,3 euros em março, o que se traduziu num aumento de 16,8% (+8,4% em fevereiro). As regiões da AM Lisboa e RA Madeira registaram o RevPAR mais elevado: 64,2 euros e 51,3 euros, respetivamente. Neste indicador, são de destacar os crescimentos no Alentejo (+27,3%) e Norte (+27,2%).
A evolução do RevPAR foi globalmente positiva entre as diversas tipologias e respetivas categorias. Neste mês, os maiores aumentos verificaram-se nas Pousadas (+32,1%), apartamentos turísticos (+22,8%) e hotéis (+17,0%), nestes últimos com realce para as unidades de quatro e três estrelas (+20,1% e +19,3%, respetivamente) indicam os dados do INE.