O ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, Pedro Siza Vieira, esteve ontem, dia 13 de outubro, na inauguração oficial da mais recente unidade da capital: o Lumen Lisboa Hotel. E recordou que na altura em que o Grupo Alves Ribeiro – proprietário e construtor deste projeto – e Alexandre Marto Pereira – CEO do Fatima Hotels Group, que criou a nova marca United Hotels of Portugal para representar esta nova unidade hoteleira – decidiram iniciar a operação deste novo quatro estrelas de Lisboa ainda o verão estava a começar “e não era nada óbvio iniciar a operação de uma unidade hoteleira em Lisboa no início do verão”, admitiu. Mas a verdade é que a abertura do Lumen Lisboa Hotel foi concretizada, primeiro “de forma branda” durante o verão e agora oficialmente. “E eu tenho que agradecer isso como ministro da Economia porque são decisões como esta que acabam por permitir construir as bases para um crescimento sustentado a longo prazo”, sublinhou o governante.
Pedro Siza Vieira fez ainda questão de sublinhar que “este é um hotel bem pensado do início ao fim, desde o mercado que quer explorar até à forma como organiza e encontra motivos de retenção dos seus hóspedes”. Concluiu mesmo: “É exatamente isto que precisamos”.
O ministro, que aproveitou a ocasião para conviver com profissionais e empresários de vários setores de atividade que também marcaram presença no evento de inauguração deste hotel, mostrou-se animado: “Posso dizer que, de uma maneira geral, as pessoas sentem que a procura está aqui, ainda hesitante mas já claramente a sentir-se e a gerar um ambiente de confiança, que é absolutamente necessário para conseguirmos acompanhar do lado da oferta”. O governante explicou igualmente que “é preciso procura mas, se a oferta não estiver aqui, também não vamos ter a economia a recuperar ao ritmo que desejamos”.
Remontando aos quase dois anos de pandemia que o país, e o mundo, já levam, Pedro Siza Vieira lembrou que, ao longo deste tempo, “todos tivemos que fazer decisões difíceis; nas empresas, no governo” sobre como enfrentar as dificuldades criadas pela Covid-19. “Fizemos coletivamente, o país inteiro, um esforço muito grande para suportar o rendimento das famílias, para proteger o emprego, para manter as empresas com a sua capacidade produtiva disponível para quando a procura regressasse” e isso levou a que “a nossa dívida pública cresceu 40 mil milhões de euros”, mas o ministro não tem dúvidas de que “valeu a pena”. E é mais claro: “Porque neste setor continuo convencido que Portugal é líder de mercado”. O responsável pela pasta da Economia do Governo de António Costa sublinhou que “temos um posicionamento, um reconhecimento, uma penetração, uma fidelização e uma imagem absolutamente extraordinários, que vão valer muito para o nosso futuro coletivo”.
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