INE: Aeroportos nacionais com forte crescimento de passageiros no 1º trimestre

No primeiro trimestre de 2022, os aeroportos nacionais movimentaram 8,3 milhões de passageiros, correspondendo a um crescimento de 465,7% face ao mesmo período de 2021 (+212,9% no 4ºT 2021). Comparando com o primeiro trimestre de 2019, registou-se uma diminuição de 25,4%, revelam os dados hoje divulgados pelo INE.

No primeiro trimestre de 2022, aterraram nos aeroportos nacionais cerca de 38 mil aeronaves em voos comerciais (+184,5% face ao trimestre homólogo de 2021; +90,6% no 4ºT 2021) e registou-se o movimento de 8,3 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos), representando um crescimento homólogo de 465,7%
(+212,9% no 4ºT 2021).

Comparando com o primeiro trimestre de 2019, registaram-se variações de -16,4% nas aeronaves aterradas, -25,4% nos passageiros movimentados.

No primeiro trimestre de 2022, o aeroporto de Lisboa concentrou 54,2% do movimento total de passageiros (4,5 milhões). Face ao trimestre homólogo de 2019 registou um decréscimo de 27,8% (-31,3% no 4ºT 2021).

O aeroporto do Porto registou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (23,4%), atingindo cerca de dois milhões de passageiros, correspondendo a uma diminuição de 25,2% face ao mesmo período de 2019 (-26,7% no 4ºT 2021).

No aeroporto de Faro registou-se um movimento de 761,9 mil passageiros (9,1% do total), correspondendo a um decréscimo de 24,8% face ao 1ºT 2019 (-25,7% no 4ºT 2021).

O volume de passageiros movimentados nos aeroportos do Funchal e de Ponta Delgada corresponderam, respetivamente, a 7,2% e 3,3%. Estes dois aeroportos registaram os menores decréscimos face a 2019, -15,0% e -18,6%, respetivamente (-5,3% e -10,4% no 4ºT 2021, pela mesma ordem).

No primeiro trimestre de 2022, o tráfego internacional movimentou 6,8 milhões de passageiros, tendo concentrado 80,9% do tráfego total. O peso do movimento internacional ascendeu a 90,6% em Faro, 88,7% em Lisboa e 86,7% no Porto.

Analisando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente no primeiro trimestre de 2022, e comparando com os períodos homólogos de 2019, 2020 e 2021, pode observar-se que os níveis destas variáveis se aproximam dos níveis anteriores à pandemia.