INE: aeroportos nacionais com mais passageiros no 2º trimestre mas ainda longe de 2019

No 2.º trimestre de 2021, os aeroportos nacionais movimentaram cerca de quatro milhões de passageiros. Comparando com o período homólogo de 2019, registou-se uma diminuição de 76,0% (-86,8% no 1ºT 2021), revela hoje o INE.

No 2º trimestre de 2021, aterraram nos aeroportos nacionais 27,0 mil aeronaves em voos comerciais e registou-se o movimento de cerca de quatro milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos). Recorde-se que no período homólogo de 2020, devido à crise pandémica COVID-19, o tráfego nos aeroportos nacionais foi muito reduzido.

Comparando com o período homólogo de 2019, no 2º trimestre de 2021 registou-se um decréscimo de 56,5% nas aeronaves aterradas (-70,6% no 1ºT 2021) e uma redução de 76,0% de passageiros movimentados (-86,8% no 1ºT 2021).

No 2º trimestre de 2021, o aeroporto de Lisboa concentrou 44,4% do movimento total de passageiros (1,8 milhões). Face ao trimestre homólogo de 2019, registou um decréscimo de 78,7% (-88,1% no 1ºT 2021).

O aeroporto do Porto registou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (22,8%), atingindo 912,9 mil passageiros, correspondendo a uma diminuição de 74,3% face ao mesmo período de 2019 (-86,3% no 1ºT 2021).

No aeroporto de Faro registou-se um movimento de 519,5 mil passageiros (13,0% do total), correspondendo ao maior decréscimo face ao período pré-pandemia (-82,5% comparando com o 2ºT 2019).

Os passageiros movimentados nos aeroportos do Funchal e de Ponta Delgada corresponderam, respetivamente, a 7,6% e 6,1% do total. Estes dois aeroportos registaram os menores decréscimos face a 2019 (-64,6% e -56,6% no 2ºT 2021, respetivamente).

No 2º trimestre de 2021, o tráfego internacional movimentou 2,75 milhões de passageiros, tendo concentrado 68,6% do tráfego total. O peso do movimento internacional ascendeu a 92,9% em Faro, 79,7% em Lisboa e 79,4% no Porto.

Analisando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente no 2º trimestre, e comparando com um ano antes, pode observar-se que os níveis destas variáveis foram superiores aos observados no mesmo período de 2020, quando se verificou o impacto das restrições à mobilidade no espaço aéreo devido à pandemia, no entanto ainda muito distantes dos níveis anteriores à pandemia.