Em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3,0 milhões de hóspedes (+3,8%) e 7,6
milhões de dormidas (+2,5%), gerando 644,1 milhões de euros de proveitos totais (+9,9%) e 490,2 milhões de euros de proveitos de aposento (+10,7%), de acordo com os dados divulgados hoje pelo INE.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 74,9 euros (+7,6%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 118,5 euros (+6,3%). O ADR atingiu o valor mais elevado na Grande Lisboa (170,9 euros), seguindo-se o Norte (114,4 euros), a RA Madeira (109,7 euros) e o Alentejo (105,6 euros).
O município de Lisboa concentrou 19,6% do total de dormidas (10,3% do total de dormidas de residentes e 22,7% de não residentes), registando um acréscimo de 1,6% (-3,2% nos residentes e +2,4% nos não residentes).
Entre os municípios com maior número de dormidas em outubro, Ourém (2,1% do total) e Portimão (3,8% do total) destacaram-se com os maiores crescimentos (+10,7% e +9,7%, respetivamente).
No acumulado de janeiro a outubro, as dormidas registaram um crescimento de 3,7%, atingindo 71,1 milhões, dando origem a aumentos de 10,6% nos proveitos totais e de 10,7% nos de aposento. Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 4,8%, enquanto as de residentes registaram um crescimento inferior (+1,2%).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 3,1 milhões de hóspedes e 8,0 milhões de dormidas em outubro, refletindo crescimentos de 3,1% e 1,9%, respetivamente. As dormidas de residentes diminuíram 0,7%, enquanto as de não residentes cresceram 2,9%.
Crescimento dos proveitos abrandou em outubro
Os proveitos totais atingiram 644,1 milhões de euros e os de aposento ascenderam a 490,2 milhões de euros em outubro, refletindo crescimentos de, respetivamente, 9,9% e 10,7% (+11,8% e +12,4% em setembro, pela mesma ordem).
A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (33,9% dos proveitos totais e 36,5% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (23,0% e 21,2%, respetivamente) e do Norte (16,8% e 17,4%, pela mesma ordem).
Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem na RA Açores (+18,5% nos proveitos totais e +20,7% nos de aposento) e na RA Madeira (+16,0% e +17,7%, respetivamente).
O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de outubro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 87,4% e 85,8% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 9,7% e 10,7%, pela mesma ordem.
Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 11,9% nos proveitos totais e 11,1% nos proveitos de aposento (quotas de 9,0% e 10,7%, respetivamente).
No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 3,5% em ambos), os aumentos foram de 11,4% e 10,0%, respetivamente.
Desde o início do ano, os proveitos totais e os relativos a aposento registaram, crescimentos de 10,6% e de 10,7%, respetivamente, refletindo o acréscimo de 3,7% das dormidas neste período (+1,2% nos residentes e +4,8% nos não residentes). Em termos acumulados no ano, os proveitos totais atingiram 6,0 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 4,6 mil milhões de euros.
ADR registou crescimento em todas as regiões
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 74,9 euros em outubro, registando um aumento de 7,6% (+9,5% em setembro).
O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (137,2 euros), seguindo-se a RA Madeira (87,2 euros). Os maiores crescimentos ocorreram na RA Madeira (+15,6%), na Península de Setúbal (+12,2%), na RA Açores (+11,0%) e na Grande Lisboa (+10,4%), enquanto no Alentejo se registou um decréscimo (-3,3%).
Em outubro, este indicador cresceu 8,6% na hotelaria (+10,5% em setembro). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 4,7% e 3,4% (+5,6% e +10,0%, em setembro, pela mesma ordem).
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR)
atingiu 118,5 euros (+6,3%, após +8,6% em setembro).
A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (170,9 euros), seguida do Norte (114,4 euros) da RA Madeira (109,7 euros) e do Alentejo (+105,6 euros). Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na RA Madeira (+13,9%), na Grande Lisboa (+9,7%) e na RA Açores (+7,6%).
Em outubro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +6,2% na hotelaria (+9,2% em setembro), +6,6% no
alojamento local (+5,2% em setembro) e +9,8% no turismo no espaço rural e de habitação (+8,7% em setembro).
No período acumulado de janeiro a outubro de 2024, o RevPAR atingiu 74,2 euros e o ADR 123,5 euros (+6,7% e + 6,5%, respetivamente).
Crescimentos das dormidas em Ourém e Portimão destacaram-se em outubro
Do total de 7,6 milhões de dormidas (+2,5%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 62,0%
concentraram-se nos 10 municípios com maior número de dormidas em outubro.
O município de Lisboa concentrou 19,6% do total de dormidas, atingindo 1,5 milhões (+1,6%, mantendo o
crescimento registado em setembro). As dormidas de residentes diminuíram 3,2%, enquanto as de não
residentes cresceram 2,4%. Este município concentrou 22,7% do total de dormidas de não residentes em
outubro.
Albufeira foi o segundo município com maior número de dormidas (800,0 mil dormidas, peso de 10,6%) e
registou um decréscimo de 2,3% (+0,2% em setembro). As dormidas de residentes e as de não residentes diminuíram, respetivamente, 2,4% e 2,3%. Este município concentrou 12,5% do total de dormidas de não residentes em outubro.
No Porto, as dormidas totalizaram 620,2 mil (8,2% do total), tendo-se observado um crescimento de 4,1%
(+1,8% em setembro), com o contributo das dormidas dos residentes (+11,9%) e dos não residentes (+2,9%).
O Funchal (555,9 mil dormidas, peso de 7,3%) apresentou um crescimento de 1,2% (+1,4% em setembro), em resultado dos acréscimos em ambos os mercados (+7,7% nos residentes +0,2% nos não residentes).
Em todos os 10 municípios com maior número de dormidas em outubro, as dormidas de não residentes
superaram as dos residentes.
Entre os 10 principais municípios, destacaram-se ainda Ourém (2,1% do total) e Portimão (3,8% do total), com crescimentos de 10,7% e de 9,7%, respetivamente. Em ambos os municípios, este resultado deveu-se às evoluções positivas das dormidas de não residentes (+19,1% em Ourém e +13,6% em Portimão), dado que as dos residentes diminuíram (-8,4% e -11,4%, respetivamente).