Em setembro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3,3 milhões de hóspedes (+2,8%) e 8,4 milhões de dormidas (+2,4%), gerando 796,0 milhões de euros de proveitos totais (+12,0%) e 623,8 milhões de euros de proveitos de aposento (+12,7%), segundo o INE.
O rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) situou-se em 96,5 euros (+9,6%) e o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 138,4 euros (+9,1%). O crescimento destes indicadores voltou a acelerar, depois de três meses consecutivos de abrandamento. O ADR atingiu os valores mais elevados na Grande Lisboa (182,3 euros) e no Algarve (144,2 euros).
O município de Lisboa concentrou 17,7% do total de dormidas (7,7% do total de dormidas de residentes e 21,5% de não residentes), registando um acréscimo de 1,8% (-9,6% nos residentes e +3,6% nos não residentes). Entre os municípios com maior número de dormidas em setembro, Ponta Delgada (2,1% do total) destacou-se com o maior crescimento (+8,1%).
No 3º trimestre de 2024, as dormidas aumentaram 3,0% (+2,9% no 2º trimestre), dando origem a crescimentos de 9,0% nos proveitos totais e de 9,3% nos de aposento (+10,9% e +10,7% no 2º trimestre, respetivamente). Este aumento deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 3,9%, enquanto as de residentes registaram um crescimento de 1,1%.
Desde o início do ano, os proveitos, totais e de aposento, registaram ambos um crescimento mais acelerado (+10,7%) do que o verificado nas dormidas (+3,9%).
Considerando a generalidade dos meios de alojamento (estabelecimentos de alojamento turístico, campismo e colónias de férias e pousadas da juventude), registaram-se 3,5 milhões de hóspedes e 9,2 milhões de dormidas em setembro, refletindo crescimentos de 2,5% e 2,2%, respetivamente. As dormidas de residentes diminuíram 0,6% e as de não residentes cresceram 3,5%.
Crescimento dos proveitos acelerou em setembro
Os proveitos totais e de aposento cresceram, respetivamente, 12,0% e 12,7% em setembro (+7,8% e +7,6% em agosto, pela mesma ordem). Os proveitos totais atingiram 796,0 milhões de euros e os de aposento ascenderam a 623,8 milhões de euros.
A Grande Lisboa foi a região que mais contribuiu para a globalidade dos proveitos (29,4% dos proveitos totais e 30,8% dos proveitos de aposento), seguida do Algarve (28,1% e 27,2%, respetivamente) e do Norte (16,2% e 16,7%, pela mesma ordem).
Todas as regiões registaram crescimentos nos proveitos, com os maiores aumentos a ocorrerem na RA Açores (+21,3% nos proveitos totais e +21,6% nos de aposento) e na RA Madeira (+15,1% e +17,9%, respetivamente).
O crescimento dos proveitos foi transversal aos três segmentos de alojamento no mês de setembro. Na hotelaria, os proveitos totais e de aposento (pesos de 86,5% e 85,0% no total do alojamento turístico, respetivamente) aumentaram 11,7% e 12,4%, pela mesma ordem.
Nos estabelecimentos de alojamento local, registaram-se aumentos de 13,0% nos proveitos totais e 13,7% nos proveitos de aposento (quotas de 9,4% e 11,0%, respetivamente).
No turismo no espaço rural e de habitação (representatividade de 4,1% em ambos), os aumentos foram de 16,7% e 15,4%, respetivamente.
No 3º trimestre de 2024, os proveitos totais cresceram 9,0% e os relativos a aposento aumentaram 9,3% (+10,9% e +10,7% no 2º trimestre, respetivamente), refletindo o crescimento de 3,0% das dormidas (+2,9% no 2º trimestre). O aumento das dormidas deveu-se, principalmente, às dormidas de não residentes, que cresceram 3,9%, enquanto as de residentes registaram um crescimento de 1,1%.
Desde o início do ano, os proveitos totais e os relativos a aposento registaram, ambos, um crescimento de 10,7%, refletindo o crescimento de 3,9% das dormidas neste período (+1,3% nos residentes e +5,0% nos não residentes). Em termos acumulados no ano, os proveitos totais atingiram 5,3 mil milhões de euros e os relativos a aposento ascenderam a 4,1 mil milhões de euros.
RevPAR e de ADR registaram crescimentos em todas as regiões
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto disponível (RevPAR) atingiu 96,5 euros em setembro, registando um aumento de 9,6% (+4,8% em agosto).
O valor de RevPAR mais elevado foi registado na Grande Lisboa (151,6 euros), seguindo-se o Algarve (106,1 euros) e a RA Madeira (101,5 euros). Os maiores crescimentos ocorreram nas RA Madeira (+16,1%), na RA Açores (+13,1%), na Grande Lisboa (+11,6%) e na Península de Setúbal (+10,6%).
Em setembro, este indicador cresceu 10,6% na hotelaria (+5,0% em agosto). No alojamento local e no turismo no espaço rural e de habitação, registaram-se aumentos de, respetivamente, 6,6% e 8,3% (+4,0% e +10,4%, em agosto, pela mesma ordem).
No conjunto dos estabelecimentos de alojamento turístico, o rendimento médio por quarto ocupado (ADR) atingiu 138,4 euros (+9,1%, após +3,7% em agosto).
A Grande Lisboa destacou-se com o valor mais elevado de ADR (182,3 euros), seguida do Algarve (144,2 euros).
Todas as regiões registaram aumentos neste indicador, tendo os crescimentos mais expressivos ocorrido na RA Madeira (+18,2%), na RA Açores (+12,0%) e na Península de Setúbal (+11,9%).
Em setembro, o ADR cresceu em todos os segmentos, +9,5% na hotelaria (+3,9% em agosto), +6,9% no alojamento local (+2,7% em agosto) e +8,0% no turismo no espaço rural e de habitação (+7,6% em agosto).
Depois de três meses consecutivos em abrandamento, os crescimentos do RevPAR e do ADR aceleraram em setembro.
No período acumulado de janeiro a setembro de 2024, o RevPAR atingiu 74,2 euros e o ADR 124,2 euros (+6,6% em ambos).
Ponta Delgada destacou-se com crescimento de 8,1% em setembro
Do total de 8,4 milhões de dormidas (+2,4%) nos estabelecimentos de alojamento turístico, 59,2% concentraram-se nos 10 municípios com maior número de dormidas em setembro.
O município de Lisboa concentrou 17,7% do total de dormidas, atingindo 1,5 milhões (+1,8%, após +5,1% em agosto). As dormidas de residentes diminuíram 9,6%, enquanto as de não residentes cresceram 3,6%. Este município concentrou 21,5% do total de dormidas de não residentes em setembro.
Albufeira foi o segundo município com maior número de dormidas (915,1 mil dormidas, peso de 10,8%) e registou um decréscimo de 0,8% (-0,4% em agosto). As dormidas de residentes aumentaram 4,6% e as dos não residentes diminuíram 2,3%. Este município concentrou 8,7% do total de dormidas de residentes e 11,7% do total de dormidas de não residentes em setembro.
No Porto, as dormidas totalizaram 637,8 mil (7,6% do total), tendo-se observado um crescimento de 1,9% (+6,8% em agosto), com o contributo das dormidas dos residentes (+3,6%) e dos não residentes (+1,6%).
O Funchal (562,8 mil dormidas, peso de 6,7%) apresentou um crescimento de 0,4% (+0,8% em agosto), para o qual contribuíram as dormidas de não residentes (+2,8%), tendo em conta que as dormidas de residentes diminuíram 15,1%.
Em todos os 10 municípios com maior número de dormidas em setembro, as dormidas de não residentes superaram as dos residentes.
Entre os 10 principais municípios, destacou-se ainda Ponta Delgada (2,1% do total), com um crescimento de 8,1%, para o qual contribuíram as evoluções positivas das dormidas de não residentes (+15,1%), dado que as dos residentes diminuíram 9,9%.
Entre os 10 principais municípios em setembro, Cascais e Lagoa apresentaram os maiores crescimentos de dormidas de residentes (+14,2% e +6,5%, respetivamente). Relativamente às dormidas de não residentes, para além de Ponta Delgada, são de destacar as evoluções registadas em Portimão (+5,4%) e Loulé (+4,5%).