INE: Desembarque médio diário de passageiros aproxima-se dos níveis pré-pandemia

Em março de 2022, nos aeroportos nacionais movimentaram-se 3,6 milhões de passageiros e 18,8 mil toneladas de carga e correio (+725,2% e +27,0%, respetivamente), revelando uma desaceleração face ao mês anterior (+877,9% e +48,1%,), revela o INE. Comparando com março de 2019, o movimento de passageiros diminuiu 16,1% e o movimento de carga e correio aumentou 8,7%.

No primeiro trimestre de 2022, o número de passageiros aumentou 465,7% (-11,9% face a igual período de 2020), continuando a tendência de aproximação aos níveis registados no período pré-pandémico. Em março de 2022, registou-se o desembarque médio diário de 59,4 mil passageiros no conjunto dos aeroportos nacionais (47,8 mil no mês anterior), valor oito vezes superior ao registado no mesmo mês de 2021 (7,2 mil), aproximando-se do observado em março de 2019 (69,5 mil).

No primeiro trimestre de 2022, França manteve-se como principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 408,0% no número de passageiros desembarcados e 307,6% no número de passageiros embarcados, relativamente ao mesmo período de 2021. O Reino Unido que, no mesmo período de 2021, não se encontrava entre os cinco principais países, ocupou agora a 2ª posição. Espanha assumiu a 3ª posição.

Tráfego mensal nos aeroportos nacionais

Em março de 2022, aterraram nos aeroportos nacionais 14,8 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a 3,6 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos) e foram movimentadas 18,8 mil toneladas de carga e correio (+250,2%, +725,2% e +27,0%, respetivamente, face a março de 2021). Em fevereiro de 2022 tinham-se registado variações homólogas de +236,1%, +877,9% e +48,1%, pela mesma ordem.

Comparando com março de 2019 (mês homólogo completo em período pré-pandemia), registaram-se variações de -9,8% no número de aeronaves aterradas, -16,1% nos passageiros movimentados e +8,7% no movimento de carga e correio.

Considerando os passageiros desembarcados em março de 2022, 82,3% corresponderam a tráfego internacional (57,5% no mesmo mês de 2021), na maioria provenientes do continente europeu (71,6% do total).

Relativamente aos passageiros embarcados, 81,3% corresponderam a tráfego internacional (54,4% em março de 2021), tendo como principal destino aeroportos no continente europeu (71,9% do total).

Refletindo o impacto da pandemia e simultaneamente as flutuações sazonais e de ciclo semanal que afetam significativamente esta atividade económica, a figura seguinte revela que os efeitos da pandemia foram particularmente notórios, em ambas as séries, a partir de meados de março de 2020 e nos primeiros trimestres de 2021. Desde então, os níveis de ambas as séries em 2021 estiveram sistematicamente acima dos de 2020, embora distantes dos níveis de 2019.

O início do ano 2022 revelou uma tendência de aproximação dos níveis registados no período pré-pandémico.

Em março de 2022 registou-se o desembarque médio diário de 59,4 mil passageiros no conjunto dos aeroportos nacionais (47,8 mil no mês anterior), valor oito vezes superior ao registado no mesmo mês de 2021 (7,2 mil), aproximando-se do observado em março de 2019 (69,5 mil).

Tráfego acumulado nos aeroportos nacionais

No primeiro trimestre de 2022, o número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 465,7% (-11,9% face a igual período de 2020). O aeroporto de Lisboa movimentou 54,2% do total de passageiros (4,5 milhões) e registou um crescimento de 508,7% comparando com o primeiro trimestre de 2021 (-16,5% comparando com o mesmo período de 2020 e -27,8% com 2019). Considerando os três aeroportos com maior tráfego anual de passageiros, Faro evidenciou o maior acréscimo (+1 284,3%), atingindo o mesmo valor de 2020 (762 mil).

No primeiro trimestre de 2022, França manteve-se como principal país de origem e de destino dos voos, com crescimentos de 408,0% no número de passageiros desembarcados e 307,6% no número de passageiros embarcados, relativamente ao mesmo período de 2021. O Reino Unido que, no primeiro trimestre de 2021, não se encontrava entre os cinco principais países, ocupou agora a 2ª posição. Espanha assumiu a 3ª posição.