Em outubro de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3 milhões de hóspedes e 7,6 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 3,8% e 2,5%, respetivamente (+2,9% e +2,5% em setembro, pela mesma ordem).
As dormidas de residentes totalizaram 1,9 milhões e registaram um crescimento de 1,2% (-0,6% em setembro). Os mercados externos cresceram 3,0% (+3,7% em setembro), alcançando 5,7 milhões de dormidas.
Mercado espanhol com decréscimo expressivo
Os 10 principais mercados emissores, em outubro, representaram 75,7% do total de dormidas de não residentes neste mês, com o mercado britânico a manter-se com o maior peso (19,9% do total das dormidas de não residentes em outubro) e a registar um aumento de 2,3% face ao mês homólogo.
As dormidas do mercado alemão, o segundo principal mercado emissor em outubro (12,6% do total), aumentaram 3,7%. Seguiu-se o mercado norte americano, na 3.ª posição (quota de 10,4%), com um crescimento de 7,3%.
No grupo dos 10 principais mercados emissores em outubro, o mercado canadiano foi o que registou o maior crescimento (+15,0%). Em sentido contrário, o mercado espanhol destacou-se com a maior diminuição (-12,4%).
Dormidas apenas não cresceram no Alentejo
Em outubro, todas as regiões, com exceção do Alentejo (-4,4%), registaram crescimentos nas dormidas, tendo os maiores aumentos ocorrido na RA Açores (+10,8%) e no Centro (+7). As dormidas de residentes registaram os maiores aumentos na RA Madeira (+10,7%) e no Centro (+8,6%), enquanto os maiores decréscimos ocorreram no Alentejo (-5,3%), no Oeste e Vale do Tejo (-4,8%) e no Algarve (-3,9%).
As dormidas de não residentes registaram crescimentos em todas as regiões, com exceção do Alentejo (-3,1%). Os aumentos mais expressivos foram observados na RA Açores (+19,3%) e na Península de Setúbal (+8,9%).
Estada média decresceu
Em outubro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,54 noites) continuou a diminuir (-1,2%, após -0,4% em setembro). Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,54 noites) e no Algarve (4,04 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,67 noites) e no Alentejo (1,76 noites).
Em outubro, a estada média dos residentes (1,84 noites) diminuiu 2,1% e a dos não residentes (2,89 noites) decresceu 1,0%.
A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões. A RA Madeira registou as estadas médias mais prolongadas, quer dos não residentes (4,95 noites) quer dos residentes (3,21 noites).
Taxa líquida de ocupação cama com ligeiro decréscimo
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (51,0%) continuou a diminuir ligeiramente em outubro (-0,2 p.p., após -0,1 p.p. em setembro). A taxa líquida de ocupação-quarto (63,2%) registou um aumento de 0,7 p.p. (+0,6 p.p. em setembro).
Em outubro, o Alentejo registou a maior diminuição da taxa de ocupação-cama (-3,0 p.p.). Os crescimentos de maior magnitude registaram-se na Península de Setúbal (+2,7 p.p.) e na RA Madeira (+2,1%). As taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (69,6%), seguida da Grande Lisboa (63,8%), enquanto as mais baixas ocorreram no Centro (32%) e no Alentejo (33%).