INE: Dormidas no Algarve e nos Açores em fevereiro abaixo dos níveis pré-pandemia

O setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes e 4,0 milhões de dormidas em fevereiro de 2023, correspondendo a crescimentos de 33,0% e 38,5%, respetivamente (+71,4% e +74,1% em janeiro de 2023, pela mesma ordem). Os níveis atingidos em fevereiro de 2023 foram superiores aos observados em fevereiro de 2020, quando ainda não havia efeitos da pandemia, com crescimentos de 4,3% nos hóspedes e 5,9% nas dormidas.

Em fevereiro, o mercado interno contribuiu com 1,4 milhões de dormidas (+19,0%) e os mercados externos totalizaram 2,7 milhões de dormidas (+51,0%). Face a fevereiro de 2020, observaram-se aumentos de 4,9% nas dormidas de residentes e 6,5% nas de não residentes.

As dormidas de residentes no Reino Unido (16,9% do total das dormidas de não residentes em fevereiro) aumentaram 2,2% relativamente a fevereiro de 2020, enquanto os mercados alemão (quota de 11,3%) e espanhol (quota de 10,2%) decresceram 4,9% e 2,6%, respetivamente.

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (36,6%) aumentou 7,5 p.p. em fevereiro (+11,0 p.p. em janeiro). A taxa líquida de ocupação-quarto (45,7%) aumentou 10,0 p.p. (+14,0 p.p. em janeiro). Face a fevereiro de 2020, registaram-se crescimentos de 1,4 p.p. e 1,8 p.p., respetivamente. Em fevereiro, 32,9% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (37,0% em janeiro).

Hóspedes e dormidas mantiveram trajetória de crescimento face ao período pré-pandemia

Em fevereiro de 2023, o setor do alojamento turístico registou 1,7 milhões de hóspedes e 4,0 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 33,0% e 38,5%, respetivamente (+71,4% e +74,1% em janeiro, pela mesma ordem). Os níveis atingidos em fevereiro de 2023 foram superiores aos observados em fevereiro de 2020, quando ainda não havia efeitos da pandemia, com crescimentos de 4,3% nos hóspedes e 5,9% nas dormidas.

Dormidas continuaram a superar valores pré-pandemia em todos os segmentos de alojamento

As dormidas na hotelaria (82,3% do total) aumentaram 39,9% (+2,5% face a fevereiro de 2020). As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 14,7% do total) cresceram 34,5% (+23,8% face a fevereiro de 2020) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,9%) aumentaram 21,5% (+36,0% comparando com fevereiro de 2020). Em fevereiro, 32,9% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (37,0% em janeiro).

Crescimento das dormidas de residentes abrandou em fevereiro, face a 2020

Em fevereiro, o mercado interno contribuiu com 1,4 milhões de dormidas (+19,0%) e os mercados externos totalizaram 2,7 milhões de dormidas (+51,0%). Comparando com fevereiro de 2020, observaram-se aumentos de 4,9% nas dormidas de residentes (+9,5% em janeiro) e 6,5% nas de não residentes (+4,7% em janeiro).

Nos primeiros dois meses do ano, as dormidas aumentaram 52,9%, +27,2% nos residentes e +70,6% nos não residentes. Comparando com o mesmo período de 2020, as dormidas cresceram 6,1% (+7,0% nos residentes e +5,6% nos não residentes).

Dormidas do mercado britânico em fevereiro superaram níveis de 2020

A totalidade dos dezassete principais mercados emissores registou aumentos em fevereiro, tendo representado 86,1% das dormidas de não residentes.

Face a fevereiro de 2020, as dormidas de residentes no Reino Unido (16,9% do total das dormidas de não residentes em fevereiro) aumentaram 2,2%, enquanto os mercados alemão (quota de 11,3%) e espanhol (quota de 10,2%) decresceram 4,9 e 2,6%, respetivamente.

Comparando com fevereiro de 2020, evidenciaram-se os crescimentos dos mercados polaco (+58,9%), norte americano (+49,6%), irlandês (+32,8%), italiano (+25,2%) e suíço (21,9%). Os maiores decréscimos observaram-se nas dormidas de hóspedes suecos (-28,5%), dinamarqueses (-11,0%) e brasileiros (-7,6%).

Dormidas no Algarve e RA Açores abaixo dos níveis de 2020

Em fevereiro, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. A AM Lisboa concentrou 30,8% das dormidas, seguindo-se o Algarve (19,5%), o Norte (17,2%) e a RA Madeira (15,3%).

Comparando com fevereiro de 2020, os principais crescimentos registaram-se na RA Madeira (+14,6%), AM Lisboa (+12,0%) e Norte (+11,3%), enquanto no Algarve e RA Açores se registaram decréscimos (-6,8% em ambos).

Relativamente às dormidas de residentes, face a fevereiro de 2020, a RA Madeira (+76,3%) continuou a destacar-se, seguindo-se o Norte (+5,7%) e a AM Lisboa (+4,9%). Neste mês, ao contrário do anterior, observaram-se diminuições no Algarve (-10,4%), Alentejo (-1,8%) e RA Açores (-1,6%), face a 2020. Nas dormidas de não residentes, os principais crescimentos verificaram-se no Norte (+16,6%) e AM Lisboa (+14,5%) e, em sentido contrário, observaram-se diminuições na RA Açores (-15,5%), Algarve (-5,9%) e Centro (-2,8%).

Estada média aumentou 4,1%

Em fevereiro, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,45 noites) aumentou 4,1% (+1,6%, em janeiro). A estada média dos residentes (1,76 noites) aumentou 2,7% e a dos não residentes (3,06 noites) diminuiu 1,3%. Os valores mais elevados verificaram-se na RA Madeira (4,49 noites) e Algarve (3,96 noites).

Taxas líquidas de ocupação aumentaram

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (36,6%) aumentou 7,5 p.p. em fevereiro (+11,0 p.p. em janeiro) e ficou acima do valor observado em fevereiro de 2020 (35,2%).

Em fevereiro, as taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na RA Madeira (58,9%) e AM Lisboa (46,9%), correspondendo também aos maiores acréscimos neste indicador (+15,2 p.p. e +11,7 p.p., respetivamente).

A taxa líquida de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (45,7%) aumentou 10,0 p.p. em fevereiro (+14,0 p.p. em janeiro) e ficou acima do valor observado no mês homólogo de 2020 (44,0%).