O setor do alojamento turístico registou 3,1 milhões de hóspedes e 7,7 milhões de dormidas em maio de 2024, correspondendo a variações de +9,4% e +7,5%, respetivamente (-3,7% e -4,3% em abril de 2024, pela mesma ordem), segundo os dados do INE. As dormidas de residentes aumentaram 7,6%, correspondendo a 1,9 milhões, enquanto as de não residentes cresceram 7,5%, totalizando 5,8 milhões.
Nos mercados externos, o britânico foi o principal mercado emissor em maio (quota de 19,1%), tendo registado um crescimento de 2,1%, seguido da Alemanha (peso de 11,8%), que cresceu 10,0%. Seguiu-se o mercado norte americano, na terceira posição (quota de 10,1%), com um aumento 17,3%, ultrapassando o mercado francês (peso de 9,2%), um dos poucos, entre os principais, a apresentar decréscimo (-1,8%).
Todas as regiões registaram acréscimo de dormidas, com maior expressão no Alentejo (+18,0%) e na RA Açores (+17,6%), enquanto os crescimentos mais modestos se registaram no Algarve (+5,2%), na RA Madeira (+5,6%) e na Grande Lisboa (+5,7%).
A ocupação nos estabelecimentos de alojamento turístico aumentou em maio, para 52,4% e 63,7%, nas taxas líquidas de ocupação-cama e ocupação-quarto, respetivamente (+1,8 p.p. e +1,5 p.p., pela mesma ordem).
Dormidas voltam a aumentar após decréscimo no mês anterior
Em maio de 2024, o setor do alojamento turístico registou 3,1 milhões de hóspedes e 7,7 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 9,4% e 7,5%, respetivamente (-3,7% e -4,3% em abril, pela mesma ordem).
As dormidas de residentes totalizaram 1,9 milhões, voltando a aumentar (+7,6%), após o decréscimo de 12,4% em abril. Também os mercados externos voltaram a crescer (+7,5%; -0,9% em abril), alcançando 5,8 milhões de dormidas.
Os Estados Unidos foram o 3.º principal mercado emissor em maio
Os 10 principais mercados emissores, em maio, representaram 77,5% do total de dormidas de não residentes neste mês, destacando-se o mercado britânico (19,1% do total das dormidas de não residentes em maio), o de maior peso, com um aumento de 2,1% face ao mês homólogo.
As dormidas do mercado alemão (11,8% do total), o segundo principal, cresceram 10,0%. Seguiu-se o mercado norte americano, na terceira posição (quota de 10,1%), com um aumento 17,3%, ultrapassando o mercado francês (peso de 9,2%), um dos poucos, entre os principais, que decresceram (-1,8%). No conjunto dos cinco primeiros meses do ano, é de realçar a evolução do mercado norte americano (+16,2%), que assumiu a terceira posição, ultrapassando os mercados espanhol e francês.
No grupo dos 10 principais mercados emissores, destacaram-se ainda os mercados espanhol e canadiano (quotas de 7,0% e 3,2%, respetivamente) pelos crescimentos mais significativos, +22,5% e +18,2%, pela mesma ordem. O mercado brasileiro (quota de 4,5%) foi o que mais decresceu (-2,1%).
Dormidas de residentes cresceram em todas as regiões, com exceção da RA Madeira
Em maio, todas as regiões registaram crescimentos nas dormidas. Os aumentos mais expressivos observaramse no Alentejo (+18,0%) e na RA Açores (+17,6%), enquanto os crescimentos mais modestos se registaram no Algarve (+5,2%), na RA Madeira (+5,6%) e na Grande Lisboa (+5,7%).
As dormidas de residentes apresentaram crescimentos em todas as regiões, com exceção da RA Madeira (-2,7%). O Alentejo destacou-se com o maior crescimento (+18,7%), seguindo-se o Oeste e Vale do Tejo (+12,6%) e o Centro (+11,4%).
As dormidas de não residentes cresceram em todas as regiões, de forma mais expressiva na RA Açores (+21,7%), na Península de Setúbal (+19,0%) e no Alentejo (+16,9%).
Estada média diminuiu
Em maio, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,47 noites) diminuiu 1,7% (-0,7% em abril). Este indicador registou os maiores crescimentos nas Regiões Autónomas (+3,5% na RA Açores e +1,3% na RA Madeira), tendo decrescido de forma mais expressiva no Oeste e Vale do Tejo (-3,6%) e no Centro (-2,7%).
Os valores mais elevados deste indicador continuaram a observar-se na RA Madeira (4,37 noites) e no Algarve (3,80 noites), tendo as estadias mais curtas ocorrido no Centro (1,60 noites) e no Oeste e Vale do Tejo (1,68 noites).
Em maio, a estada média dos residentes (1,81 noites) diminuiu 1,4% e a dos não residentes (2,81 noites) decresceu 1,8%.
A estada média dos não residentes foi mais longa do que a dos residentes em todas as regiões, tendo a RA Madeira continuado a registar as estadas médias mais prolongadas, quer dos residentes (2,87 noites) quer dos não residentes (4,73 noites). Para além da RA Madeira, as estadas médias observadas no Algarve (2,73 noites dos residentes e 4,08 noites dos não residentes) e na RA Açores (2,68 noites e 3,33 noites, pela mesma ordem) também ficaram acima das estadas médias nacionais.
Taxas líquidas de ocupação aumentaram
A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (52,4%) aumentou em maio (+1,8 p.p., após -3,9 p.p. em abril). O mesmo sucedeu com a taxa líquida de ocupação-quarto (63,7%), que registou um aumento de 1,5 p.p. (-2,7 p.p. em abril).
Em maio, as taxas de ocupação-cama mais elevadas continuaram a registar-se na RA Madeira (70,9%) e na Grande Lisboa (65,1%), enquanto as mais baixas se verificaram no Centro (32,8%) e no Alentejo (36,0%). Todas as regiões registaram aumentos.