No primeiro trimestre de 2021, aterraram nos aeroportos nacionais 13,4 mil aeronaves em voos comerciais, o que representa uma variação homóloga de -66,4% (-56,4% no 4ºT e -52,9% no 3ºT de 2020), revelam os dados divulgados ontem pelo INE. O volume de passageiros movimentados (embarques, desembarques e trânsitos diretos) nos aeroportos nacionais totalizou 1,5 milhões de passageiros, representando um decréscimo de 84,4% (-76,6% no 4ºT e -71,5% no 3ºT de 2020).
No 1º trimestre de 2021, o aeroporto de Lisboa concentrou 50,3% do movimento total de passageiros (742,2 mil), tendo ainda assim diminuído a sua expressão em 6,8 p.p. face ao trimestre homólogo. O movimento de passageiros registou um decréscimo de 86,3% (-79,8% no 4ºT e -76,9% no 3ºT 2020).
O aeroporto do Porto registou o segundo maior volume de passageiros movimentados do país (24,2%, +1,0 p.p. face ao período homólogo), atingindo 357 mil passageiros e representando um decréscimo de 83,8% (-75,4% no 4ºT e – 64,2% no 3ºT 2020).
No aeroporto de Faro registou-se um movimento de 55 mil passageiros (3,7% do total), que correspondeu a uma redução de 92,8% (-76,1% no 4ºT e -70,1% no 3ºT).
Nos aeroportos de Ponta Delgada e do Funchal os decréscimos foram -64,8% e -81,1%, respetivamente (-64,7% e -67,5% no 4ºT e -65,1% e -69,4% no 3ºT 2020, pela mesma ordem).
No 1º trimestre de 2021, o tráfego internacional movimentou 970 mil passageiros (-87,6%, -78,9% no 4ºT e -73,2% no 3ºT 2020), tendo concentrado 65,8% do tráfego total (75,1% no período homólogo). O peso do movimento internacional ascendeu a 81,9% em Faro, 81,0% em Lisboa e 79,5% no Porto.
Analisando o número de aeronaves aterradas e o número de passageiros desembarcados diariamente e comparando com um ano antes pode observar-se que na parte final de março 2021 os níveis destas variáveis eram superiores aos observados no mesmo período de março de 2020, quando se iniciaram as restrições à mobilidade no espaço aéreo devido à pandemia.