INE: Mercado norte-americano com mais crescimento nas dormidas face a 2019

De acordo com os dados do Instituto Nacional de Estatística (INE), o setor do alojamento turístico registou, em março de 2023, 2,1 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas, o que corresponde a crescimentos de 30,8% e 26,7%, respetivamente (+32,5% e +37,7% em fevereiro, pela mesma ordem). Face a março de 2019, os dados mostram um crescimento de 10,4% nos hóspedes e de 10,2% nas dormidas.

Em março, o mercado interno contribuiu com 1,5 milhões de dormidas (+16,3%) e os mercados externos totalizaram 3,6 milhões de dormidas (+31,6%). Face a março de 2019, observaram-se aumentos de 10,0% nas dormidas de residentes e 10,3% nas de não residentes.

As dormidas de residentes no Reino Unido (17,0% do total das dormidas de não residentes em março) aumentaram 8,9% relativamente a março de 2019. O mercado alemão (quota de 13,7%) diminuiu 3,6%, enquanto o espanhol (quota de 9,0%) cresceu 2,9%. O crescimento do mercado norte-americano continuou a destacar-se, quer face a março de 2022 (+71,4%) quer quando comparado com março de 2019 (+77,9%).

Face a março de 2019, as dormidas de residentes aumentaram em todas as regiões, mais do que duplicando na R.A. Madeira (+105,2%). Quanto às dormidas de não residentes, apenas no Algarve não se atingiram os níveis de 2019 (-0,7%).

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (39,2%) aumentou 5,8 p.p. em março (36,5%, +7,4 p.p. em fevereiro). A taxa líquida de ocupação-quarto (49,6%) aumentou 7,5 p.p. (45,9%, +10,1 p.p. em fevereiro). Face a março de 2019, registaram-se crescimentos de 0,6 p.p. e 2,2 p.p., respetivamente.

No primeiro trimestre de 2023, as dormidas aumentaram 40,9%, +22,5% nos residentes e +51,6% nos não residentes. Comparando com o 1.º trimestre de 2019, as dormidas cresceram 14,1%, +19,6% nos residentes e +11,8% nos não residentes.

Em março, 28,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (33,6% em fevereiro).

Hóspedes e dormidas acima dos níveis de março de 2019

Em março de 2023, o setor do alojamento turístico registou 2,1 milhões de hóspedes e 5,1 milhões de dormidas, correspondendo a crescimentos de 30,8% e 26,7%, respetivamente (+32,5% e +37,7% em fevereiro, pela mesma ordem). Face a março de 2019, registaram-se crescimentos de 10,4% nos hóspedes e 10,2% nas dormidas.

Dormidas aumentaram em todos os segmentos de alojamento face a março de 2019

As dormidas na hotelaria (82,4% do total) aumentaram 26,6% (+8,2% face a março de 2019). As dormidas nos estabelecimentos de alojamento local (peso de 15,0% do total) cresceram 28,4% (+17,9% face a março de 2019) e as de turismo no espaço rural e de habitação (quota de 2,6%) aumentaram 20,9% (+41,2% comparando com março de 2019).

Em março, 28,7% dos estabelecimentos de alojamento turístico estiveram encerrados ou não registaram movimento de hóspedes (33,6% em fevereiro).

Crescimento das dormidas face a 2019 continuou a ser mais expressivo no mercado interno

Em março, o mercado interno contribuiu com 1,5 milhões de dormidas (+16,3%) e os mercados externos totalizaram 3,6 milhões de dormidas (+31,6%).

Comparando com março de 2019, observaram-se aumentos de 10,0% nas dormidas de residentes e 10,3% nas de não residentes.

No primeiro trimestre de 2023, as dormidas aumentaram 40,9%, +22,5% nos residentes e +51,6% nos não residentes. Comparando com o 1.º trimestre de 2019, as dormidas cresceram 14,1%, +19,6% nos residentes e +11,8% nos não residentes.

Crescimento do mercado norte-americano continuou a destacar-se face ao período pré-pandemia

Entre os dezassete principais mercados emissores (86,4% do total de dormidas de não residentes), com exceção dos Países Baixos (-1,1%), todos os restantes registaram crescimentos.

Face a março de 2019, as dormidas de residentes no Reino Unido (17,0% do total das dormidas de não residentes em março) aumentaram 8,9%. O mercado alemão (quota de 13,7%) decresceu 3,6% e o espanhol (quota de 9,0%) cresceu 2,9%.

Comparando com março de 2019, evidenciaram-se os crescimentos dos mercados norte-americano (+77,9%), polaco (+63,3%) e irlandês (+59,5%). Os maiores decréscimos observaram-se nas dormidas de hóspedes suecos (-26,6%), dinamarqueses (-15,8%) e brasileiros (-12,6%).

Dormidas de não residentes ultrapassaram os níveis de 2019 em todas as regiões, exceto no algarve (-0,7%)

Em março, registaram-se aumentos das dormidas em todas as regiões. A A.M. Lisboa concentrou 31,2% das dormidas, seguindo-se o Algarve (21,3%), o Norte (17,0%) e a R.A. Madeira (14,3%).

Comparando com março de 2019, também se registaram crescimentos em todas as regiões, especialmente na R.A. Madeira (+20,1%), Norte (+19,8%) e R.A. Açores (+15,1%).

Relativamente às dormidas de residentes, face a março de 2019, todas as regiões registaram variações positivas. A R.A. Madeira (+105,2%) continuou a destacar-se, seguindo-se a R.A. Açores (+9,0%) e a A.M. Lisboa (+6,9%). Nas dormidas de não residentes, apenas o Algarve registou um decréscimo (-0,7%). Os principais crescimentos verificaram-se no Norte (+30,8%), R.A. Açores (+24,5%) e Alentejo (+22,3%).

Estada média diminuiu 1,2% nos residentes e 7,0% nos não residentes

Em março, a estada média nos estabelecimentos de alojamento turístico (2,47 noites) diminuiu 3,1% (+3,9% em fevereiro). A estada média dos residentes (1,78 noites) diminuiu 1,2% e a dos não residentes (2,94 noites) decresceu 7,0%. Os valores mais elevados verificaram-se na R.A. Madeira (4,38 noites) e Algarve (3,71 noites).

Taxas líquidas de ocupação aumentaram

A taxa líquida de ocupação-cama nos estabelecimentos de alojamento turístico (39,2%) aumentou 5,8 p.p. em março (+7,4 p.p. em fevereiro) e ficou acima do valor observado em março de 2019 (38,6%).

Em março, as taxas de ocupação-cama mais elevadas registaram-se na R.A. Madeira (63,2%) e A.M. Lisboa (53,0%), correspondendo também aos maiores acréscimos neste indicador (+9,3 p.p. e +9,1 p.p., respetivamente).

A taxa líquida de ocupação-quarto nos estabelecimentos de alojamento turístico (49,6%) aumentou 7,5 p.p. em março (+10,1 p.p. em fevereiro) e ficou acima do valor observado no mês homólogo de 2019 (47,4%).