INE: Movimento de passageiros mais próximo dos valores pré-pandemia em novembro

Em novembro de 2021, nos aeroportos nacionais movimentaram-se cerca de três milhões de passageiros e 19 mil toneladas de carga e correio (+339,0% e +35,2%, respetivamente), verificando-se uma aceleração relativamente ao mês anterior, em que as variações homólogas foram 180,6% e 27,5%, revelam os dados divulgados hoje pelo INE. Ainda assim, comparando com novembro de 2019, o movimento de passageiros diminuiu 21,5% e o movimento de carga e correio decresceu 1,6%.

Entre janeiro e novembro de 2021, registou-se um aumento de 31,8% no número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais em relação a igual período do ano anterior (-69,0% no período homólogo de 2020; +6,7% no mesmo período de 2019). Comparando com o mesmo período de 2019, a redução foi 59,2%.

Entre janeiro e novembro de 2021, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, registando crescimentos de 25,0% no número de passageiros desembarcados e 24,1% no número de passageiros embarcados. A Suíça voltou a destacar-se com o maior crescimento no número de passageiros embarcados e desembarcados (+34,7% e +31,6%, respetivamente), ocupando a 5ª posição.

Tráfego mensal nos aeroportos nacionais

Em novembro de 2021 aterraram nos aeroportos nacionais 13,4 mil aeronaves em voos comerciais, correspondendo a 3,1 milhões de passageiros (embarques, desembarques e trânsitos diretos) e foram movimentadas 19,2 mil toneladas de carga e correio. Comparando com novembro de 2019, registaram-se variações de -14,4% no número de aeronaves aterradas, -21,5% nos passageiros movimentados e -1,6% no movimento de carga e correio (-21,4%, -27,2% e -8,4% em outubro de 2021 face ao mesmo mês de 2019, pela mesma ordem).

Considerando os passageiros desembarcados nos aeroportos nacionais em novembro de 2021, 79,9% corresponderam a tráfego internacional (70,7% no mesmo período de 2020), na maioria provenientes de aeroportos do continente europeu (69,0%). Relativamente aos passageiros embarcados, 81,5% corresponderam a tráfego internacional (74,7% em novembro de 2020), tendo como principal destino aeroportos localizados no continente europeu (71,1%).

Refletindo o impacto da pandemia e simultaneamente as flutuações sazonais e de ciclo semanal que afetam significativamente esta atividade económica, verifica-se que os efeitos da pandemia foram particularmente notórios a partir de meados de março de 2020 e nos primeiros trimestres de 2021. Desde então, os níveis em 2021 estiveram sistematicamente acima dos de 2020, embora distantes dos níveis de 2019.

Nos meses mais recentes de 2021 tem-se verificado uma tendência de aproximação aos níveis de 2019, em especial no mês de novembro, tendo-se registado o desembarque médio diário de 50 mil passageiros no conjunto dos aeroportos nacionais (64 mil em outubro passado e cerca de 86 mil em outubro de 2019), valor significativamente superior ao registado no mês homólogo de 2020 (11 mil) e menos distante do observado em novembro de 2019 (64 mil).

Tráfego acumulado nos aeroportos nacionais

Entre janeiro e novembro de 2021, o número de passageiros movimentados nos aeroportos nacionais aumentou 31,8% face ao mesmo período do ano anterior (-69,0% no período homólogo de 2020; +6,7% no mesmo período de 2019). Comparando com o mesmo período de 2019, verificou-se uma redução de 59,2%.

Neste período, o aeroporto de Lisboa movimentou 46,5% do total de passageiros (10,7 milhões) e registou um aumento de 22,1%. No aeroporto de Faro, o movimento de passageiros neste período cresceu 44,4%, atingindo 3,1 milhões de passageiros, número ainda muito distante do registado no mesmo período em 2019 (8,7 milhões de passageiros; -64,5%).

Considerando o volume de passageiros desembarcados e embarcados em voos internacionais entre janeiro e novembro de 2021, França foi o principal país de origem e de destino dos voos, registando crescimentos de 25,0% no número de passageiros desembarcados e 24,1% no número de passageiros embarcados, relativamente ao mesmo período de 2020. A Suíça voltou a destacar-se com o maior crescimento no número de passageiros embarcados e desembarcados (+34,7% e +31,6%, respetivamente), ocupando a 5ª posição.